"“O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao SENHOR: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio.” (Salmo 91:1)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Ateu mala briga por desconto em comida

Há algumas histórias tão bizarras que nem mereceriam nota de rodapé em jornal de bairro, mas que servem para expor o ridículo da "indignação" de certas pessoas chatas, que não se contentam em guardar a sua frustração de vida apenas para si, e por isso ficam arranjando motivos fúteis para importunar quem não tem nada a ver com sua tragédia pessoal.

Parece ser este o caso de John Wolff, um engenheiro eletrotécnico aposentado (e ateu) de Manheim Township, na Pennsylvania (EUA), que ficou magoadinho com um restaurante local, o Prudhomme's Lost Cajun Kitchen.

Tudo porque o restaurante em questão oferece um desconto de 10% aos domingos à noite, mas só para quem apresenta o boletim dominical de alguma igreja ou sinagoga da região.

Sentindo-se discriminado (ou - mais provavelmente - na falta do que fazer), John Wollf apresentou uma queixa oficial à Comissão de Relações Humanas do Estado da Pennsylvania, além de ter provocado organizações ateístas a se manifestar sobre a questão.

A Freedom from Religion Foundation ("Fundação para a Liberdade da Religião"), por exemplo, não perdeu o holofote e se deu ao trabalho de emitir nota oficial dizendo que "os descontos para boletins de igreja são práticas promocionais restritivas, que favorecem os clientes religiosos e negam a clientes que não frequentam a igreja, e não-crentes, o direito a desfrutar completa e igualmente do restaurante, da loja ou outros negócios".

Tanta coisa boa para fazer na vida, e ateus gastam energia e dinheiro para botar a boca no trombone por causa de 10% de desconto no jantar de domingo à noite num restaurante popular.

Uma das proprietárias do restaurante, Sharon Prudhomme, se defende dizendo que esta é apenas uma promoção para atrair mais clientela nos domingos à noite, assim como existem outras promoções para outros grupos sociais em outros dias da semana, e ninguém dá piti por causa disso.

Prudhomme alega também que ninguém é obrigado a ser religioso para conseguir um desconto, se estiver assim tão necessitado. Basta passar em uma das muitas igrejas e sinagogas da região e pegar um boletim de graça, na porta, sem nem precisar entrar no templo.

Depois os ateus ficam chateados quando a gente diz que eles só ficam tão revoltados por um prato de comida porque precisam cacarejar a sua amargura em praça pública. Odeiam sofrer a sua solidão.

Se ser ateu é tão bom assim, por que é que eles não conseguem ser felizes sozinhos, sem incomodar ninguém por bobagem?

Talvez porque, no fundo, eles têm uma carência mórbida de atenção...

Fonte: Lancaster Online



Comment (1)

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Willian Papp's avatar

Willian Papp · 662 weeks ago

Não são os ateus que invadem praças públicas, ônibus, metrôs e, até mesmo, casas para gritarem a "palavra de Deus" para quem quer e quem não quer ouví-la. Quem é que precisa de atenção, hein? O ateu que procura a Justiça - e não a imprenssa - ou o religioso que berra "a palavra de Deus" aonde quer que as pessoas estejam?

E sim. Sou ateu. E penso que esse ateu da matéria está equivocado. O restaurante dá disconta para quem quiser.

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