sábado, 23 de abril de 2011

Atirador do Realengo foi enterrado como indigente


Wellington Menezes de Oliveira, apesar de ter sua identidade - infelizmente - conhecida como o assassino de 12 crianças na escola de Realengo, foi finalmente enterrado como indigente, segundo informa o UOL Notícias (vide abaixo), já que seu corpo não foi reclamado por ninguém da família, cumprindo o destino que as autoridades haviam predito alguns dias atrás. Wellington termina assim sua trágica passagem por este mundo, como um indigente enterrado numa cova rasa qualquer. Pena que tenha levado tanta gente inocente junto, e - para os que ficam - a dor causada por seu ato tresloucado jamais irá passar...

Duas semanas depois do massacre, atirador de Realengo é enterrado no Rio como corpo não-reclamado

Fabiana Uchinaka
Do UOL Notícias

Em São Paulo


Duas semanas depois do massacre em Realengo, o atirador Wellington Menezes de Oliveira, 23, foi enterrado na manhã esta sexta-feira (22) no cemitério São Francisco Xavier, mais conhecido como cemitério do Caju, na zona norte do Rio de Janeiro, como corpo não-reclamado. O enterro foi feito pela Santa Casa em cova rasa, sem lápide, na quadra 49. Nenhum parente compareceu ao sepultamento.

O corpo estava no IML (Instituto Médico Legal) Afrânio Peixoto, no centro do Rio, desde a quinta-feira do crime, dia 7, mas nenhum parente apareceu para fazer o reconhecimento. Os familiares tinham 15 dias para retirar o corpo e o prazo acabou hoje.

A Polícia Civil do Rio chegou a cogitar a possibilidade de estender o prazo, por se tratar de um morto publicamente conhecido e para dar mais tempo a família dele, que podia estar se sentindo ameaçada.

O corpo também seria enterrado como indigente no cemitério de Santa Cruz, na zona oeste da cidade, mas por conta do feriado prolongado ele foi levado para o Caju.

Wellington foi adotado ainda bebê. A casa onde viveu com a família em Realengo está abandonada e a irmã, que mora no imóvel, não foi mais encontrada desde o dia do crime. Vizinhos dizem que ela foi para Brasília, onde mora um irmão. Em setembro do ano passado a mãe adotiva morreu, o que fez com que ele fosse morar em uma casa em Sepetiba, também na zona oeste. O pai já havia morrido há alguns anos.

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