Insetos poderão substituir as carnes
Bettina Barros | De São Paulo
Comer insetos deixará de ser uma excentricidade. A FAO, agência da ONU para alimentação e agricultura, passou a considerar esses animais como fonte alternativa de proteínas para consumo humano. Por trás da iniciativa está a preocupação de que as carnes não serão suficientes para fornecer as proteínas necessárias à população mundial de 9 bilhões de pessoas em 2050.
Cerca de 1,7 mil espécies de insetos já são consumidos no mundo. Mas eles entraram no foco dos cientistas pelo nível expressivo de proteínas que carregam, às vezes mais que a carne. Na Holanda, o Ministério da Agricultura ofereceu € 1 milhão para que um grupo de 70 pesquisadores, comandados por Arnold van Huis, da Universidade de Wageningen, transforme insetos em uma "iguaria" palatável. A ideia é extrair a proteína para industrialização. A criação de insetos produz menos gases nocivos ao ambiente do que os rebanhos bovinos, caprinos e suínos. "A barreira é cultural", disse Van Huis ao Valor.
O empresário Luiz Otávio Pôssas produz há três anos, em Betim (MG), na Nutrinsecta, 1.400 kg mensais de grilos, larvas e baratas para alimentar aves. Há seis meses, pediu autorização ao Ministério da Agricultura para comercializar insetos para alimentação humana.
Cerca de 1,7 mil espécies de insetos já são consumidos no mundo. Mas eles entraram no foco dos cientistas pelo nível expressivo de proteínas que carregam, às vezes mais que a carne. Na Holanda, o Ministério da Agricultura ofereceu € 1 milhão para que um grupo de 70 pesquisadores, comandados por Arnold van Huis, da Universidade de Wageningen, transforme insetos em uma "iguaria" palatável. A ideia é extrair a proteína para industrialização. A criação de insetos produz menos gases nocivos ao ambiente do que os rebanhos bovinos, caprinos e suínos. "A barreira é cultural", disse Van Huis ao Valor.
O empresário Luiz Otávio Pôssas produz há três anos, em Betim (MG), na Nutrinsecta, 1.400 kg mensais de grilos, larvas e baratas para alimentar aves. Há seis meses, pediu autorização ao Ministério da Agricultura para comercializar insetos para alimentação humana.