O redescobrimento do Brasil
Com seu país em crise, jovens portugueses migram ao Brasil, contra a lógica histórica; em 5 anos, vistos de trabalho cresceram 67%
RICARDO MIOTO
DE SÃO PAULO
A crise portuguesa fez com que os jovens de lá passassem a ver no Brasil, com a economia em expansão, um lugar para achar empregos.
"Toda semana chega algum português aqui. E toda semana recebo e-mails de amigos em Portugal com vontade de sair de lá querendo saber como as coisas estão no Brasil. Já até preparei um e-mail padrão que mando para todo mundo", diz Joana Gama, 29 anos.
Ela veio ao Brasil há três meses junto com o namorado, também português. Está trabalhando há poucos dias em uma empresa de telecomunicações em São Paulo.
"Vendi meu carro, desmontei minha casa e pegamos o avião", diz ela.
Os conterrâneos jovens de Gama enfrentam um desemprego de mais de 20% e um futuro nebuloso, com o país endividado e estagnado.
Por isso, esses jovens ganharam apelidos como "geração à rasca" (em apuros) ou "quinhentistas" -não por inspiração literária, mas por viverem com € 500 por mês (equivalente a R$ 1.135).
Eles lembram os jovens brasileiros dos anos 1980, quando corria a piada de que o Brasil tinha duas saídas: Cumbica e o Galeão.
Para os portugueses, passagens para o Brasil acabaram sendo uma boa opção: segundo o Ministério do Trabalho, o número de vistos de trabalho concedidos a portugueses cresceu 67% desde 2006, de 477 para 798.
Os números absolutos podem parecer pequenos, mas há que se considerar a pequena população de Portugal e que esses vistos geralmente são concedidos apenas para profissionais bastante qualificados, especialmente nas áreas em que falta mão de obra no Brasil.
Engenheiros, por exemplo. A "exportação" desses profissionais para o Brasil foi até tema de reportagem no jornal "i", um dos principais de Portugal, em janeiro.
Segundo o Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), há 1.445 engenheiros portugueses trabalhando no Brasil -com as economias europeia e americana também indo mal, a tendência é que essa migração só cresça.
COLÔNIA PORTUGUESA
A proximidade linguística ajuda na adaptação desses profissionais ao Brasil. Mas, segundo os portugueses, o que faz diferença mesmo é o apoio dos que já vieram.
"Meu círculo social de portugueses em São Paulo é grande, conheço mais de 30", diz João Belo, 29, há um ano por aqui, que trabalha em uma agência de modelos.
"O Brasil funciona muito na base dos contatos, os amigos portugueses ajudam. Na primeiras semanas, ficamos na casa de portugueses que já estavam aqui", diz Joana.
Entre as reclamações, a dificuldade para conseguir vistos. Muitos portugueses ficam ilegais (e, portanto, fora da contagem do governo) ou acabam voltando por não terem autorização de trabalho.
O lado financeiro compensa, porém, diz Joana. "Além dos salários serem bem melhores, aqui você sobe rápido. Agora os mais velhos estão compreendendo um pouco mais [que os jovens venham para o Brasil]. Antes havia preconceito."
"A imagem do Brasil em Portugal mudou muito nos últimos dez anos. Essa imigração de classe média é um fenômeno natural", diz Igor Renó Machado, especialista em migração entre Brasil e Portugal da Universidade Federal de São Carlos.
"Conheço aqui em Ribeirão Preto, por exemplo, mais de um caso de portugueses vindo ao Brasil e comprando pizzarias. O negócio começa a funcionar bem, esses portugueses trazem parentes da Europa para trabalhar com eles, e assim por diante."
Belo, que já tinha decidido sair de Portugal mesmo antes da crise atual, define bem o que está acontecendo: "É um mito dizer que descobrimos o Brasil há 500 anos. Estamos descobrindo agora."
Atualização de 11/04/11:
O assunto também foi abordado no jornal O Estado de S. Paulo:
Fugindo da crise, portugueses engrossam onda migratória para o Brasil 'aquecido'
Atraídos por promessas do outro lado do Atlântico, profissionais qualificados abraçam oportunidades na ex-colônia.
A crise econômica que afeta Portugal desde 2008 está levando portugueses a emigrar em busca de melhores condições de vida. Um dos principais destinos desta nova onda é o Brasil, por causa do crescimento da economia brasileira.
Ao contrário do que acontecia no século passado, quando portugueses com destino ao Brasil não tinham formação acadêmica - muitos eram semianalfabetos ou analfabetos -, a maior parte dos lusitanos que formam a onda atual têm curso superior.
"São pessoas cada vez mais especializadas. Constitui uma de fuga de cérebros, mas desta vez o destino é o Brasil. Não é uma migração dos países menos desenvolvidos para os países ricos, como se dizia nos anos 60", afirma o cônsul do Brasil em Lisboa, Renan Paes Barreto.
Segundo o serviço consular da representação, o número de pessoas que têm o Brasil como destino vem aumentando.
"No ano passado foram cerca de 1,5 mil vistos de trabalho, praticamente o mesmo número de 2009. Este ano, nos primeiros três meses foram 500", conta o funcionário do consulado responsável pela seção de vistos, José Luiz Neves.
Segundo Neves, o número do consulado não é o definitivo. Além da representação de Lisboa, há também a do Porto. E há outras formas de obter o visto de trabalho, através de casamento, por exemplo.
"As pessoas normalmente não começam o processo aqui. Aqui é concluído. Começa no Ministério do Trabalho e do Emprego, com o pedido por parte da empresa."
Sobre o perfil do português que busca o visto para trabalhar no Brasil, Neves relata que "são predominantemente engenheiros e técnicos de plataformas de petróleo. Mas há outras profissões, como arquitetos".
Emigrantes
O oficial de náutica Bruno Pereira, de 26 anos, é um dos que fizeram fila no consulado para receber o visto de trabalho. Ele trabalha em navios que fornecem a logística para plataformas de petróleo.
"Lá (no Brasil) o negócio do petróleo está muito forte. Em Portugal, não teria chance de conseguir trabalho nessa área", conta.
Pereira, que trabalha para uma empresa alemã, afirma que os salários estão aquecidos no Brasil.
"Eu recebo salário europeu. Nas empresas brasileiras, os oficiais de náutica recebem perto de R$ 10 mil por mês, mais previdência privada e seguro de saúde. Nas empresas europeias recebemos um pouco menos do que isso e sem seguro de saúde nem previdência privada".
Para o arquiteto Pedro Ribeiro, de 40 anos, o Brasil vai ser o caminho para fugir da crise.
Especializado em remodelação de interiores, com mais de 15 anos de profissão, ele escolheu o Recife como destino por conta dos contatos profissionais que tem na cidade, muitos dos quais trabalharam em Portugal.
Na fila do consulado, ele explicou sua decisão por três razões. "Primeiro, porque é um país que tem forte crescimento econômico; segundo, pela familiaridade da língua; (terceiro) por questões familiares, porque eu sou casado com uma brasileira."
Ribeiro comparou a situação portuguesa atual com a de 2007, de antes da crise internacional. "Estamos agora com metade da quantidade de trabalho e metade das margens de lucro".
Dificuldades
Apesar da alta demanda por engenheiros no Brasil, o presidente da Ordem dos Engenheiros de Portugal, Carlos Matias Ramos, diz que é difícil ter dados exatos sobre o número de profissionais lusos que atravessaram o Atlântico.
A única forma de conhecer esse número é através dos pedidos de inscrição no sistema Confea/CREA, os conselhos de engenharia e arquitetura brasileiros. No final do ano passado havia pelo menos 1,2 mil engenheiros portugueses praticando engenharia no Brasil, diz Matias Ramos.
O chefe da Ordem acredita que o número de engenheiros portugueses no Brasil vai aumentar. "O PAC 2 propõe investimentos que só uma engenharia de qualidade pode suportar."
Por outro lado, ele diz que muitos engenheiros portugueses enfrentam problemas para ter seus títulos reconhecidos no Brasil e que, em alguns casos, se forem cumpridas todas as exigências, "o reconhecimento do título de engenheiro pode levar 24 meses".
Em outros casos, como o da mestranda Graça Rodrigues, que está se especializando em museologia, os planos de quem deixa Portugal "não têm a ver com a falta de emprego", e isso com a oportunidade de ampliar os horizontes.
Com uma bolsa de estudos para estudar três meses na Bahia, ela diz quer ver como está o mercado profissional brasileiro em sua área, a de produtora de exposições.
"Isso não tem a ver com falta de emprego. Eu trabalho numa galeria de arte em Lisboa", afirma.
A escolha da Bahia se deve à sua formação em História da Arte com especialização no barroco.
"O Brasil tem um trabalho muito forte sobre o barroco. Gostaria de estabelecer uma relação entre as universidades de lá com equipes portuguesas de universidades portuguesas para trabalharem em conjunto."
"Toda semana chega algum português aqui. E toda semana recebo e-mails de amigos em Portugal com vontade de sair de lá querendo saber como as coisas estão no Brasil. Já até preparei um e-mail padrão que mando para todo mundo", diz Joana Gama, 29 anos.
Ela veio ao Brasil há três meses junto com o namorado, também português. Está trabalhando há poucos dias em uma empresa de telecomunicações em São Paulo.
"Vendi meu carro, desmontei minha casa e pegamos o avião", diz ela.
Os conterrâneos jovens de Gama enfrentam um desemprego de mais de 20% e um futuro nebuloso, com o país endividado e estagnado.
Por isso, esses jovens ganharam apelidos como "geração à rasca" (em apuros) ou "quinhentistas" -não por inspiração literária, mas por viverem com € 500 por mês (equivalente a R$ 1.135).
Eles lembram os jovens brasileiros dos anos 1980, quando corria a piada de que o Brasil tinha duas saídas: Cumbica e o Galeão.
Para os portugueses, passagens para o Brasil acabaram sendo uma boa opção: segundo o Ministério do Trabalho, o número de vistos de trabalho concedidos a portugueses cresceu 67% desde 2006, de 477 para 798.
Os números absolutos podem parecer pequenos, mas há que se considerar a pequena população de Portugal e que esses vistos geralmente são concedidos apenas para profissionais bastante qualificados, especialmente nas áreas em que falta mão de obra no Brasil.
Engenheiros, por exemplo. A "exportação" desses profissionais para o Brasil foi até tema de reportagem no jornal "i", um dos principais de Portugal, em janeiro.
Segundo o Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), há 1.445 engenheiros portugueses trabalhando no Brasil -com as economias europeia e americana também indo mal, a tendência é que essa migração só cresça.
COLÔNIA PORTUGUESA
A proximidade linguística ajuda na adaptação desses profissionais ao Brasil. Mas, segundo os portugueses, o que faz diferença mesmo é o apoio dos que já vieram.
"Meu círculo social de portugueses em São Paulo é grande, conheço mais de 30", diz João Belo, 29, há um ano por aqui, que trabalha em uma agência de modelos.
"O Brasil funciona muito na base dos contatos, os amigos portugueses ajudam. Na primeiras semanas, ficamos na casa de portugueses que já estavam aqui", diz Joana.
Entre as reclamações, a dificuldade para conseguir vistos. Muitos portugueses ficam ilegais (e, portanto, fora da contagem do governo) ou acabam voltando por não terem autorização de trabalho.
O lado financeiro compensa, porém, diz Joana. "Além dos salários serem bem melhores, aqui você sobe rápido. Agora os mais velhos estão compreendendo um pouco mais [que os jovens venham para o Brasil]. Antes havia preconceito."
"A imagem do Brasil em Portugal mudou muito nos últimos dez anos. Essa imigração de classe média é um fenômeno natural", diz Igor Renó Machado, especialista em migração entre Brasil e Portugal da Universidade Federal de São Carlos.
"Conheço aqui em Ribeirão Preto, por exemplo, mais de um caso de portugueses vindo ao Brasil e comprando pizzarias. O negócio começa a funcionar bem, esses portugueses trazem parentes da Europa para trabalhar com eles, e assim por diante."
Belo, que já tinha decidido sair de Portugal mesmo antes da crise atual, define bem o que está acontecendo: "É um mito dizer que descobrimos o Brasil há 500 anos. Estamos descobrindo agora."
Atualização de 11/04/11:
O assunto também foi abordado no jornal O Estado de S. Paulo:
Fugindo da crise, portugueses engrossam onda migratória para o Brasil 'aquecido'
Atraídos por promessas do outro lado do Atlântico, profissionais qualificados abraçam oportunidades na ex-colônia.
A crise econômica que afeta Portugal desde 2008 está levando portugueses a emigrar em busca de melhores condições de vida. Um dos principais destinos desta nova onda é o Brasil, por causa do crescimento da economia brasileira.
Ao contrário do que acontecia no século passado, quando portugueses com destino ao Brasil não tinham formação acadêmica - muitos eram semianalfabetos ou analfabetos -, a maior parte dos lusitanos que formam a onda atual têm curso superior.
"São pessoas cada vez mais especializadas. Constitui uma de fuga de cérebros, mas desta vez o destino é o Brasil. Não é uma migração dos países menos desenvolvidos para os países ricos, como se dizia nos anos 60", afirma o cônsul do Brasil em Lisboa, Renan Paes Barreto.
Segundo o serviço consular da representação, o número de pessoas que têm o Brasil como destino vem aumentando.
"No ano passado foram cerca de 1,5 mil vistos de trabalho, praticamente o mesmo número de 2009. Este ano, nos primeiros três meses foram 500", conta o funcionário do consulado responsável pela seção de vistos, José Luiz Neves.
Segundo Neves, o número do consulado não é o definitivo. Além da representação de Lisboa, há também a do Porto. E há outras formas de obter o visto de trabalho, através de casamento, por exemplo.
"As pessoas normalmente não começam o processo aqui. Aqui é concluído. Começa no Ministério do Trabalho e do Emprego, com o pedido por parte da empresa."
Sobre o perfil do português que busca o visto para trabalhar no Brasil, Neves relata que "são predominantemente engenheiros e técnicos de plataformas de petróleo. Mas há outras profissões, como arquitetos".
Emigrantes
O oficial de náutica Bruno Pereira, de 26 anos, é um dos que fizeram fila no consulado para receber o visto de trabalho. Ele trabalha em navios que fornecem a logística para plataformas de petróleo.
"Lá (no Brasil) o negócio do petróleo está muito forte. Em Portugal, não teria chance de conseguir trabalho nessa área", conta.
Pereira, que trabalha para uma empresa alemã, afirma que os salários estão aquecidos no Brasil.
"Eu recebo salário europeu. Nas empresas brasileiras, os oficiais de náutica recebem perto de R$ 10 mil por mês, mais previdência privada e seguro de saúde. Nas empresas europeias recebemos um pouco menos do que isso e sem seguro de saúde nem previdência privada".
Para o arquiteto Pedro Ribeiro, de 40 anos, o Brasil vai ser o caminho para fugir da crise.
Especializado em remodelação de interiores, com mais de 15 anos de profissão, ele escolheu o Recife como destino por conta dos contatos profissionais que tem na cidade, muitos dos quais trabalharam em Portugal.
Na fila do consulado, ele explicou sua decisão por três razões. "Primeiro, porque é um país que tem forte crescimento econômico; segundo, pela familiaridade da língua; (terceiro) por questões familiares, porque eu sou casado com uma brasileira."
Ribeiro comparou a situação portuguesa atual com a de 2007, de antes da crise internacional. "Estamos agora com metade da quantidade de trabalho e metade das margens de lucro".
Dificuldades
Apesar da alta demanda por engenheiros no Brasil, o presidente da Ordem dos Engenheiros de Portugal, Carlos Matias Ramos, diz que é difícil ter dados exatos sobre o número de profissionais lusos que atravessaram o Atlântico.
A única forma de conhecer esse número é através dos pedidos de inscrição no sistema Confea/CREA, os conselhos de engenharia e arquitetura brasileiros. No final do ano passado havia pelo menos 1,2 mil engenheiros portugueses praticando engenharia no Brasil, diz Matias Ramos.
O chefe da Ordem acredita que o número de engenheiros portugueses no Brasil vai aumentar. "O PAC 2 propõe investimentos que só uma engenharia de qualidade pode suportar."
Por outro lado, ele diz que muitos engenheiros portugueses enfrentam problemas para ter seus títulos reconhecidos no Brasil e que, em alguns casos, se forem cumpridas todas as exigências, "o reconhecimento do título de engenheiro pode levar 24 meses".
Em outros casos, como o da mestranda Graça Rodrigues, que está se especializando em museologia, os planos de quem deixa Portugal "não têm a ver com a falta de emprego", e isso com a oportunidade de ampliar os horizontes.
Com uma bolsa de estudos para estudar três meses na Bahia, ela diz quer ver como está o mercado profissional brasileiro em sua área, a de produtora de exposições.
"Isso não tem a ver com falta de emprego. Eu trabalho numa galeria de arte em Lisboa", afirma.
A escolha da Bahia se deve à sua formação em História da Arte com especialização no barroco.
"O Brasil tem um trabalho muito forte sobre o barroco. Gostaria de estabelecer uma relação entre as universidades de lá com equipes portuguesas de universidades portuguesas para trabalharem em conjunto."
Nossa . A situação em Portugal está realmente feia mesmo mano. Cada uma.
ResponderExcluirOs portugueses são muito bons trabalhadores mas apenas quando estão fora de Portugal. Eu explico; Cá em Portugal há uma ditadura dos velhos que agarram-se e bloqueiam as portas para tudo o que é novo ou desafie as suas pré-concebidas ideias. "Este país não é para jovens" "Not a country for young men"... Os políticos portugueses são verdadeiros dinossauros mais jurássicos não se pode ser.
ResponderExcluirREVELAÇÃO/EXORTAÇÃO
ResponderExcluirUrge difundirmos na terra a certeza de que Jesus Cristo já vive agindo entre nós, espargindo a luz do saber em sí, criando Irmãos Espirituais, e a nova era Cristã. Eu não minto, e a Espiritualidade que esperava pela sua volta, pode comprovar que digo a verdade. Por princípio, basta recompormos as 77 letras e os 5 sinais que compõe o título do 1º. livro bíblico, assim: O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS: A CRIAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA E DE TUDO O QUE NÊLES HÁ: Agora, pois, todos já podem ver que: HÁ UM HOMEM LENDO AS VERDADES DO SEU ESPÍRITO: ÊLE É O GÊNIO CRIADOR QUE ESSA AÇÃO DE CRISTO: (LC.4.21) – Então passou Jesus a dizer-lhes: Hoje se cumpriu a escritura que acabais de ouvir: (JB.14.17) – O Espírito da verdade que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem conhece, vós o conheceis; porque Ele habita convosco e estará em vós.(MT.14.27) – Tende ânimo! Sou Eu: Não temais: (JB.2.5) – Fazei tudo o que Ele vos disser, (JB.5.27) – porque é o Filho do Homem: (JÓ.9.19) – Se se trata da força do poderoso Ele dirá: Eis-me aqui: Regozijai-vos e fazei jus ao poder que o Nosso Espírito traz às Almas Justas, para a formação da verdadeira Cristandade.
(MT.26.24) – O FILHO DO HOMEM VAI, COMO ESTÁ ESCRITO A SEU RESPEITO, MAS AI DAQUELE POR INTERMÉDIO DE QUEM O FILHO DO HOMEM ESTÁ SENDO TRAIDO! MELHOR LHE FÔRA NÃO HAVER NASCIDO:
E, ao recompormos as 130 letras e os 7 sinais que compõem esse texto, todos já podem ler, saber, e entender quem é o Filho do Homem:
E O FILHO DO HOMEM É O ESPÍRITO QUE TESTA AS ALMAS DO HOMEM E DA MULHER, NA VERDADE DO SENHOR, COMO CRISTO: E EIS A PROVA QUE O FILHO DO HOMEM FOI TREINADO NA LEI CRISTÃ:
DESPERTAI-VOS, FUTUROS CRISTÃOS: : (MC.14.41) – Ainda dormis e repousais! Basta! Chegou a hora, o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores: E à partir desse Santo Dia, toda Criatura racional que desejar interagir conosco na obra comum da nossa criação, precisa fundamentar-se n`A Bibliogênese de Israel; que já está disponível na internet, no portal amazon, e em todas as boas livrarias: E quem não quiser, pode continuar vivendo de esperança vã, assistindo passivamente a agonia da vida terrena, à par da auto-destruição do nosso planeta...