Parece que o mundo, aos poucos, vai banindo toda e qualquer referência cristã, mesmo nos países que foram formados por séculos a fio com base em valores cristãos.
Agora é a vez do governo da Austrália, que quer banir as expressões BC - Before Christ (AC - Antes de Cristo) e AD - Anno Domini (o equivalente em inglês para DC - Depois de Cristo) dos livros didáticos, sobretudo de história, nas escolas do país, segundo informa o Christian Post.
As referências cronológicas seriam trocadas - respectivamente - por BCE - Before Common Era (AEC - Antes da Era Comum) e CE - Common Era (EC - Era Comum).
Como era de se esperar, a iniciativa foi recebida com bastante desagrado por autoridades religiosas, como foi o caso do arcebispo católico de Sidney, Peter Jensen, que descreveu a nova definição ("Era Comum"), como sem sentido, além de apontar a mudança como uma "tentativa intelectualmente absurda de riscar Cristo da história".
De fato, a referência a Cristo na padronização mundial de data sempre gerou um certo desconforto, já que apenas 1/3 da população mundial é nominalmente cristã.
Os muçulmanos têm sua própria datação, assim como os judeus, apenas para citar alguns exemplos, mas utilizam a cronologia cristã sem constrangimento e ninguém vai provocar uma guerra por causa disso.
A datação com base no nascimento de Cristo é muito antiga, vem desde o século VI, quando o monge Dionísio, o Exíguo, fez os cálculos (hoje considerados incorretos) para estabelecer o ano em que Jesus havia nascido.
Esta foi, portanto, uma tentativa de padronizar a contagem do tempo no Ocidente cristão que teve muito êxito e reconhecimento coletivo ao longo dos séculos, tornando-se a regra comum em todo o mundo, o que facilitou sobremaneira os negócios, as comunicações e - nas últimas décadas - a tecnologia.
Já pensou se houvesse n datações e em cada uma delas se tivesse que reparar bugs do século ou do milênio?
Não se pode negar, entretanto, que este é mais um passo na, digamos, "campanha de descristianização" do ocidente, levada a cabo pela busca incessante (e inconsequente) do "politicamente correto", além dos ataques movidos por movimentos seculares e ateus.
Apesar da troca de AC (Antes de Cristo) por AEC (Antes da Era Comum), a referência da tal "Era Comum" continuará sendo o nascimento de Cristo, e ninguém tem dúvida de que as crianças do mundo todo perguntarão a razão disso um dia.
E ninguém ficará machucado quando souber a resposta. O risco é tirar toda e qualquer referência religiosa, ainda que milenar, inofensiva e aceita por todos, e com isso solapar o que resta de fundamentos da civilização ocidental.
Aí, então, salve-se quem puder...
Agora é a vez do governo da Austrália, que quer banir as expressões BC - Before Christ (AC - Antes de Cristo) e AD - Anno Domini (o equivalente em inglês para DC - Depois de Cristo) dos livros didáticos, sobretudo de história, nas escolas do país, segundo informa o Christian Post.
As referências cronológicas seriam trocadas - respectivamente - por BCE - Before Common Era (AEC - Antes da Era Comum) e CE - Common Era (EC - Era Comum).
Como era de se esperar, a iniciativa foi recebida com bastante desagrado por autoridades religiosas, como foi o caso do arcebispo católico de Sidney, Peter Jensen, que descreveu a nova definição ("Era Comum"), como sem sentido, além de apontar a mudança como uma "tentativa intelectualmente absurda de riscar Cristo da história".
De fato, a referência a Cristo na padronização mundial de data sempre gerou um certo desconforto, já que apenas 1/3 da população mundial é nominalmente cristã.
Os muçulmanos têm sua própria datação, assim como os judeus, apenas para citar alguns exemplos, mas utilizam a cronologia cristã sem constrangimento e ninguém vai provocar uma guerra por causa disso.
A datação com base no nascimento de Cristo é muito antiga, vem desde o século VI, quando o monge Dionísio, o Exíguo, fez os cálculos (hoje considerados incorretos) para estabelecer o ano em que Jesus havia nascido.
Esta foi, portanto, uma tentativa de padronizar a contagem do tempo no Ocidente cristão que teve muito êxito e reconhecimento coletivo ao longo dos séculos, tornando-se a regra comum em todo o mundo, o que facilitou sobremaneira os negócios, as comunicações e - nas últimas décadas - a tecnologia.
Já pensou se houvesse n datações e em cada uma delas se tivesse que reparar bugs do século ou do milênio?
Não se pode negar, entretanto, que este é mais um passo na, digamos, "campanha de descristianização" do ocidente, levada a cabo pela busca incessante (e inconsequente) do "politicamente correto", além dos ataques movidos por movimentos seculares e ateus.
Apesar da troca de AC (Antes de Cristo) por AEC (Antes da Era Comum), a referência da tal "Era Comum" continuará sendo o nascimento de Cristo, e ninguém tem dúvida de que as crianças do mundo todo perguntarão a razão disso um dia.
E ninguém ficará machucado quando souber a resposta. O risco é tirar toda e qualquer referência religiosa, ainda que milenar, inofensiva e aceita por todos, e com isso solapar o que resta de fundamentos da civilização ocidental.
Aí, então, salve-se quem puder...