O blog ficou alguns dias fora do ar em razão do falecimento do meu pai no fim da tarde do dia 29 de agosto, segunda-feira.
Já era algo esperado, infelizmente, em razão dos últimos 7 anos de sequelas de uma série de AVC’s e dos últimos 30 dias de UTI, sendo que nos 13 dias finais os aparelhos já estavam desligados, à espera de quanto o coração aguentaria como último representante do organismo lutando na “ânsia da vida por si mesma”, como diria Khalil Gibran.
Assim foram os 83 anos em que ele esteve neste mundo, na base do coração leve, alegre e bem disposto, aproveitando intensamente o dom da vida, apesar de todas as dificuldades.
Passou por ela com muita dignidade e honestidade, ensinando aos filhos a importância de se ter caráter, ser ético e ajudar os outros sempre que possível e sem exigir nada em troca.
Além de ser uma pessoa muito querida por todos que o conheceram, era incapaz de fazer inimigos. Mesmo quando se deixou seduzir pelo canto de sereia da política interiorana, tão acirrada nas pequenas cidades, teve o discernimento imediato para dela sair rapidamente, pelo que gostava de dizer que o primeiro sintoma de que algo estava errado na vida de um político era quando ele começava a perder o senso de ridículo.
O senso de humor também era seu forte, simples e bem colocado mesmo quando a enfermidade já lhe havia levado boa parte de sua lucidez. Por isso, resta aqui entre nós uma saudade imensa e uma presença impossível de ser substituída.
A maior homenagem que posso lhe prestar ainda está sendo construída enquanto eu viver: honrar os princípios de conduta correta que ele me ensinou e, para minha felicidade, houve oportunidade para que ele me avaliasse alguns anos atrás, dizendo-me que eu estava no caminho certo.
Os fortes ventos de agosto levaram o corpo de meu pai, mas não seu exemplo de vida nem as muitas vozes que testemunharam em seu funeral: “este foi um homem bom”.
Já era algo esperado, infelizmente, em razão dos últimos 7 anos de sequelas de uma série de AVC’s e dos últimos 30 dias de UTI, sendo que nos 13 dias finais os aparelhos já estavam desligados, à espera de quanto o coração aguentaria como último representante do organismo lutando na “ânsia da vida por si mesma”, como diria Khalil Gibran.
Assim foram os 83 anos em que ele esteve neste mundo, na base do coração leve, alegre e bem disposto, aproveitando intensamente o dom da vida, apesar de todas as dificuldades.
Passou por ela com muita dignidade e honestidade, ensinando aos filhos a importância de se ter caráter, ser ético e ajudar os outros sempre que possível e sem exigir nada em troca.
Além de ser uma pessoa muito querida por todos que o conheceram, era incapaz de fazer inimigos. Mesmo quando se deixou seduzir pelo canto de sereia da política interiorana, tão acirrada nas pequenas cidades, teve o discernimento imediato para dela sair rapidamente, pelo que gostava de dizer que o primeiro sintoma de que algo estava errado na vida de um político era quando ele começava a perder o senso de ridículo.
O senso de humor também era seu forte, simples e bem colocado mesmo quando a enfermidade já lhe havia levado boa parte de sua lucidez. Por isso, resta aqui entre nós uma saudade imensa e uma presença impossível de ser substituída.
A maior homenagem que posso lhe prestar ainda está sendo construída enquanto eu viver: honrar os princípios de conduta correta que ele me ensinou e, para minha felicidade, houve oportunidade para que ele me avaliasse alguns anos atrás, dizendo-me que eu estava no caminho certo.
Os fortes ventos de agosto levaram o corpo de meu pai, mas não seu exemplo de vida nem as muitas vozes que testemunharam em seu funeral: “este foi um homem bom”.
Caro Hélio, não o conheço pessoalmente, mas compartilho desse momento de dor pois sei muito bem o que é isso. Senti um arrepio quando ví o título da postagem, pois foi bem num dia 29 de agosto, no longíquo ano de 1990, que meu pai partiu, aos 54 anos de idade. A maior homenagem é essa mesmo: honrar os princípios que ele te ensinou (das várias maneiras pelas quais se ensina). Fique em paz.
ResponderExcluirFabrício R. Luz
Curitiba/PR
Sempre quando eu abro minha lista de blog's favoritos me deparava com suas postagens diárias.
ResponderExcluirAo entrar em sua página por esses dias esperava novidades como de costume e percebi que fazia alguns dias que você não postava mais.
Como você é ativo na atualização do blog cheguei a pensar que algo de grave poderia lhe ter ocorrido.
Mas ficam minhas condolescências pelo falecimento do seu pai.
Que Deus conforte o seu coração bem como o coração dos restantes da sua família.
Em Cristo,
Hélio, seu chará...
Caros Fabrício e Hélio,
ResponderExcluirObrigado pelo carinho de suas mensagens.
Fabrício, lamento muito que teu pai tenha partido tão jovem, num mesmo 29 de agosto. Hoje ele teria 75 anos de idade, mesma idade em que meu pai teve seu 1º AVC. Vejo, entretanto, que ele continua vivendo através do teu caráter e das tuas lembranças, o que é motivo de alegria apesar da dor da saudade.
Obrigado, xará! Papai teve oportunidade de se decidir por Cristo em vida, espero que tenha sido recebido na glória com festa. O que eu queria reforçar aqui foi a importância do lado humano dele e da saudade que ele deixou apesar de hoje - lamentavelmente - se dar pouca importância aos idosos em geral.
Abraços!
O Senhor te traga paz e consolo neste momento. Né fácil não.
ResponderExcluirAbração.
muito obrigado, brother Danilo!
ResponderExcluirGraça e paz sempre!
abração!