A Islândia é um país insular localizado nos limites do Oceano Atlântico Norte com o Círculo Polar Ártico, com pouco mais de 400.000 habitantes, na sua imensa maioria de origem viking (escandinava, portanto), mais conhecido ultimamente pelas cinzas expelidas pelo vulcão de nome impronunciável, o Eyjafjallajökull, que provocou a paralisação dos voos na Europa por vários dias há pouco tempo atrás. Pouca gente sabe, mas é na Islândia, também, que boa parte da mitologia nórdica foi composta ou registrada. Trolls, elfos, goblins, anões e ogros, por exemplo, sempre fizeram parte do imaginário popular. A cristianização da ilha a partir do século XI, entretanto, não impediu que o paganismo fosse completamente extinto, o que talvez explique o fato de que recente pesquisa realizada no país mostre que muita gente ainda creia em elfos, os mitológicos seres loiros imortalizados na trilogia "O Senhor dos Anéis", e também em fantasmas. A notícia é do jornal português Correio da Manhã:
Islandeses acreditam em elfos e fantasmas
Um estudo sobre superstição na Islândia conclui que um número significativo de cidadãos desse país acredita na existência de Elfos e fantasmas.
Os resultados deste estudo são similares a outro, realizado em 1974 pelo Professor Erlendur Haraldsson.
Terrey Gunnel afirmou que “os islandeses são muito mais abertos para os fenómenos como sonhar com o futuro, pressentimentos, fantasmas e elfos, do que outras nações”, segundo o site ‘Iceland Review’.
Apenas 13 por cento dos participantes do estudo disseram que era impossível a existência de elfos, 19 por cento acham improvável, 37 por cento disse que era possível que os elfos existam, 17 por cento acham provável e oito por cento considera mesmo que existem. Cinco por cento não tem opinião.
Uma maior percentagem admitiu a existência de fantasmas. Apenas sete por cento disse que a sua existência era impossível, 16 por cento disse que era improvável, 41 por cento acredita que seja possível, 18 por cento acha provável, 13 por cento tem a certeza da sua existência e apenas quatro por cento não tem opinião.
Gunnel ficou surpreendido com os resultados, porque a sociedade islandesa mudou desde 1974, quando Haraldsson revelou que os islandeses acreditavam mais em fenómenos sobrenaturais do que outras nações, acreditando que os filmes de Hollywood e o facto das cidades e as casas estarem a ficar velhas e o campo mais misterioso contribuam para estes resultados.
O estudo foi feito em 2006 e 2007 pela Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da Islândia e patrocinado pelo fundo de pesquisa da Universidade. Participaram cerca de 1000 pessoas nos questionários.
Os resultados ainda não estão completos, pelo que estarão prontos em Dezembro.