Spartacus, o gladiador, é por si só um personagem histórico dos mais relevantes, líder que foi da rebelião dos escravos na Roma do século I antes de Cristo. Milhares deles o seguiram, e só na sua derrota final, no ano 70 a.C., 6.000 de seus companheiros que aspiravam à liberdade foram crucificados ao longo da Via Ápia, entre Cápua e Roma.
Isto dá uma ideia da magnitude que a sua história real teve, a ponto de ser difícil distinguir o que é fato e o que é lenda. Também por isso Spartacus se tornou uma referência na arte e na ficção ao longo dos séculos, exemplo da luta dos oprimidos contra toda espécie de injustiça.
Livros foram escritos e filmes foram produzidos sobre a sua vida, mas recentemente uma série produzida para a televisão, "Spartacus, Blood and Sand", teve enorme sucesso na TV a cabo pelo mundo inteiro.
Cenas fortes de sexo, violência e muito sangue (mas muito sangue mesmo), por incrível que pareça, foram apenas coadjuvantes diante da extrema qualidade do roteiro (cheio de reviravoltas espetaculares) e da soberba interpretação de todos os atores, numa das melhores escalações de elenco ("casting") de que se tem notícia na indústria do entretenimento.
Entre eles estava Andy Whitfield, a quem coube o papel-título, um galês de 36-37 anos de idade na época das gravações, que teve uma interpretação espetacular, dessas raras de se ver hoje em dia, a ponto de se confundir com o próprio personagem, fazendo-nos crer que Spartacus de fato existe até hoje, e se chama Andy Whitfield.
Infelizmente, se chamava, porque o ator havia se afastado da série já no ano passado, em razão de um grave linfoma não-Hodgkin que o gladiador não conseguiu vencer depois de 18 meses de quimioterapia, vindo a falecer ontem, outro sombrio 11 de setembro, só que de 2011, aos 39 anos de idade, em Sydney, na Austrália, onde morava junto da esposa e dois filhos.
Triste notícia, portanto. Pena não terem descoberto antes o grande ator que ele era, nem ter havido tempo suficiente para oferecer ao grande público mais obras com a sua brilhante atuação. Foi necessário um papel clássico de Spartacus para nos mostrar que ainda existem atores carismáticos, capazes de driblar tempo e espaço para se confundirem com personagens reais.
Spartacus morreu ontem, de novo, mas quando você tiver oportunidade de ver a série, vai se espantar ao constatar que tanto o personagem real como o ator que o interpretou viverão para sempre na memória de quem os viu ou deles apenas ouviu falar.
No vídeo abaixo, algumas cenas de Andy Whitfield para homenagear esse extraordinário ator que partiu tão jovem:
Isto dá uma ideia da magnitude que a sua história real teve, a ponto de ser difícil distinguir o que é fato e o que é lenda. Também por isso Spartacus se tornou uma referência na arte e na ficção ao longo dos séculos, exemplo da luta dos oprimidos contra toda espécie de injustiça.
Livros foram escritos e filmes foram produzidos sobre a sua vida, mas recentemente uma série produzida para a televisão, "Spartacus, Blood and Sand", teve enorme sucesso na TV a cabo pelo mundo inteiro.
Cenas fortes de sexo, violência e muito sangue (mas muito sangue mesmo), por incrível que pareça, foram apenas coadjuvantes diante da extrema qualidade do roteiro (cheio de reviravoltas espetaculares) e da soberba interpretação de todos os atores, numa das melhores escalações de elenco ("casting") de que se tem notícia na indústria do entretenimento.
Entre eles estava Andy Whitfield, a quem coube o papel-título, um galês de 36-37 anos de idade na época das gravações, que teve uma interpretação espetacular, dessas raras de se ver hoje em dia, a ponto de se confundir com o próprio personagem, fazendo-nos crer que Spartacus de fato existe até hoje, e se chama Andy Whitfield.
Infelizmente, se chamava, porque o ator havia se afastado da série já no ano passado, em razão de um grave linfoma não-Hodgkin que o gladiador não conseguiu vencer depois de 18 meses de quimioterapia, vindo a falecer ontem, outro sombrio 11 de setembro, só que de 2011, aos 39 anos de idade, em Sydney, na Austrália, onde morava junto da esposa e dois filhos.
Triste notícia, portanto. Pena não terem descoberto antes o grande ator que ele era, nem ter havido tempo suficiente para oferecer ao grande público mais obras com a sua brilhante atuação. Foi necessário um papel clássico de Spartacus para nos mostrar que ainda existem atores carismáticos, capazes de driblar tempo e espaço para se confundirem com personagens reais.
Spartacus morreu ontem, de novo, mas quando você tiver oportunidade de ver a série, vai se espantar ao constatar que tanto o personagem real como o ator que o interpretou viverão para sempre na memória de quem os viu ou deles apenas ouviu falar.
No vídeo abaixo, algumas cenas de Andy Whitfield para homenagear esse extraordinário ator que partiu tão jovem:
Atualização de 2019: a Netflix disponibiliza um belíssimo documentário sobre a luta de Andy Whitfield contra o câncer até o lamentável desfecho de sua vida, a obra se chama "Be Here Now"