A notícia é d'O Diário de Maringá:
Vândalos destroem imagem de Nossa Senhora Aparecida no Parque do Ingá
Rubia Pimenta e Luiz de Carvalho
A imagem de Nossa Senhora Aparecida, que estava blindada com um vidro em uma gruta no Parque do Ingá, foi completamente destruída na madrugada deste sábado (18), possivelmente por vândalos.
Durante a manhã, funcionários da prefeitura encarregados da limpeza encontraram o vidro estilhaçado e a santa completamente destruída. Foram quebrados os quatro vidros de seis milímetros de espessura e a imagem teve a parte inferior, que a prendia no lastro, quebrada, o manto foi arrancado e a coroa amassada.
Nenhuma outra parte do parque foi danificada. A Polícia Militar esteve no local para registrar a ocorrência. A situação deve ser averiguada, mas ainda não há suspeitos.
O prefeito Silvio Barros (PP) esteve no local e se disse "profundamente magoado e decepcionado". Segundo ele, "é lamentável que algumas pessoas pensem em destruir uma imagem que tem um significado muito grande para boa parte da população, sem qualquer motivo". Barros disse que um ato como esse demonstra que, assim como a imagem da santa, qualquer outro objeto do parque pode sofrer ataques de destruidores.
A imagem trazida de Aparecida do Norte pelo governador Haroldo Leon Peres em 1971, mesmo ano em que o Parque do Ingá foi aberto à visitação, nunca tinha sofrido qualquer ataque antes, nem mesmo nos mais de 35 anos em que permaneceu em uma gruta simples e sem proteção por redoma de vidro.
Arcebispo perdoa, mas exige punição
Em nota divulgada na manhã deste sábado (18), o Arcebispo Metropolitano de Maringá, Dom Anuar Battisti, ressalta que "de coração sincero, perdoamos a ofensa de que nos sentimos vítimas", no entanto pede às autoridades a apuração da autoria do delito e a sua punição.
No texto, Dom Anuar classifica o ato como "vandalismo ou fanatismo religioso", e ressalta que "não nos cabe culpa pelo fato histórico de ser o povo brasileiro majoritariamente católico, assim como de a cultura brasileira estar impregnada de símbolos da nossa fé. Afirmamos nosso total acatamento aos princípios da liberdade religiosa e de expressão de culto. Defendemos e incentivamos o respeitoso diálogo com todas as expressões religiosas e culturais. Entendemos que nos cabe igual direito, ainda que vivamos num Estado laico".
Durante a manhã, funcionários da prefeitura encarregados da limpeza encontraram o vidro estilhaçado e a santa completamente destruída. Foram quebrados os quatro vidros de seis milímetros de espessura e a imagem teve a parte inferior, que a prendia no lastro, quebrada, o manto foi arrancado e a coroa amassada.
Nenhuma outra parte do parque foi danificada. A Polícia Militar esteve no local para registrar a ocorrência. A situação deve ser averiguada, mas ainda não há suspeitos.
O prefeito Silvio Barros (PP) esteve no local e se disse "profundamente magoado e decepcionado". Segundo ele, "é lamentável que algumas pessoas pensem em destruir uma imagem que tem um significado muito grande para boa parte da população, sem qualquer motivo". Barros disse que um ato como esse demonstra que, assim como a imagem da santa, qualquer outro objeto do parque pode sofrer ataques de destruidores.
A imagem trazida de Aparecida do Norte pelo governador Haroldo Leon Peres em 1971, mesmo ano em que o Parque do Ingá foi aberto à visitação, nunca tinha sofrido qualquer ataque antes, nem mesmo nos mais de 35 anos em que permaneceu em uma gruta simples e sem proteção por redoma de vidro.
Arcebispo perdoa, mas exige punição
Em nota divulgada na manhã deste sábado (18), o Arcebispo Metropolitano de Maringá, Dom Anuar Battisti, ressalta que "de coração sincero, perdoamos a ofensa de que nos sentimos vítimas", no entanto pede às autoridades a apuração da autoria do delito e a sua punição.
No texto, Dom Anuar classifica o ato como "vandalismo ou fanatismo religioso", e ressalta que "não nos cabe culpa pelo fato histórico de ser o povo brasileiro majoritariamente católico, assim como de a cultura brasileira estar impregnada de símbolos da nossa fé. Afirmamos nosso total acatamento aos princípios da liberdade religiosa e de expressão de culto. Defendemos e incentivamos o respeitoso diálogo com todas as expressões religiosas e culturais. Entendemos que nos cabe igual direito, ainda que vivamos num Estado laico".
Destruíram um símbolo, que tem origem, e "significado muito grande para parte da população"! nas palavras do nosso ilústre prefeito.
ResponderExcluirNão creio que isso seja relacionado com religião, tem a ver mesmo com a falta de educação, segurança e fiscalização que enfrentamos em Maringá.
São realizadas ações temporárias divulgadas na mídia e tem-se a sensação de que tudo está bem.
O que dizer dos adolescentes sem nome, sem roupa nem esperança que fumam crack em plena luz do dia no centro novo?
E o jogo do bicho? Eu tive a sensação que fora liberado aqui, pois é realizado de forma descarada, à vista de quem quiser ver, em plena luz do dia.
Desculpem, talvez seja mais uma desculpa por manter o parque fechado.
Agora certamente vão dar início a uma comissão para análise da segurança e manutenção do parque do Ingá, que vai sugerir o contrato de uma empresa de segurança e manutenção.
Como o município não terá verbas para tal, a opção será cobrar entrada da população.
Espera para ver.
Abs