Esqueça todas as fórmulas mágicas para perder peso que você aprendeu na vida. Agora você já tem uma boa desculpa pra encarar aquela picanha gordurosa ou aquele pratão de feijoada sem nenhum sentimento de culpa (e ainda orgulhosamente dizer que está em dieta). É só pedir licença para seus eventuais companheiros de mesa e fazer uma meditaçãozinha antes, de acordo com essa matéria do PsychCentral, traduzida por Natasha Romanzoti para o site HypeScience:
“Pensamento mágico” afasta o estresse de situações difíceis
Você sabe o que é pensamento mágico? Ele ocorre quando um indivíduo apela para forças místicas e sobrenaturais para entender, prever, ou até mesmo influenciar os acontecimentos e superar situações estressantes.
Frequentemente encarado como ingênuo e irracional, um novo estudo canadense descobriu que o pensamento mágico na verdade pode ajudar as pessoas a lidar com situações difíceis, como tentar perder peso.
Atividades de perda de peso são estressantes por uma série de razões: desde o excesso de peso estar associado a diversas consequências negativas para a saúde, até o estigma social considerável de ter que ser magro.
Os consumidores têm que estar de acordo com ideais culturais de beleza irrealistas. Porque não apelar para um pensamento também “não real”?
Para lidar com essas pressões conflitantes e todas as expectativas, os consumidores se envolvem em várias formas de pensamento mágico. Eles descrevem a perda de peso como sendo influenciada por forças misteriosas, como um corpo que “conspira” contra a comida.
Eles também esperam que suas boas ações sejam recompensadas (como comer batata frita sem consequência nenhuma, pois já comeram sopa de repolho o dia inteiro) e recorrerem a “soluções mágicas”, como dietas da moda.
Finalmente, eles tentam enganar a balança, trocando de roupa para uma mais leve ou se exercitando antes de se pesarem.
Esses “pensadores mágicos” não são pessoas mal informadas. Segundo os cientistas, ao invocar e negociar com as forças místicas, eles trabalham ativamente para criar a incerteza e a ambiguidade como uma forma de gerar esperança e possibilidade onde não haveria nenhuma.
Os pesquisadores acreditam que programas voltados para corrigir o conhecimento do consumidor e levá-lo a exercer um maior autocontrole têm valor limitado. Essas abordagens eliminam certas estratégias de enfrentamento, como o pensamento mágico, e não melhoram o estresse e a expectativa cultural de ser magro em um mundo que estimula os consumidores com alimentos pouco saudáveis, sem alternativa de estilo de vida.
Frequentemente encarado como ingênuo e irracional, um novo estudo canadense descobriu que o pensamento mágico na verdade pode ajudar as pessoas a lidar com situações difíceis, como tentar perder peso.
Atividades de perda de peso são estressantes por uma série de razões: desde o excesso de peso estar associado a diversas consequências negativas para a saúde, até o estigma social considerável de ter que ser magro.
Os consumidores têm que estar de acordo com ideais culturais de beleza irrealistas. Porque não apelar para um pensamento também “não real”?
Para lidar com essas pressões conflitantes e todas as expectativas, os consumidores se envolvem em várias formas de pensamento mágico. Eles descrevem a perda de peso como sendo influenciada por forças misteriosas, como um corpo que “conspira” contra a comida.
Eles também esperam que suas boas ações sejam recompensadas (como comer batata frita sem consequência nenhuma, pois já comeram sopa de repolho o dia inteiro) e recorrerem a “soluções mágicas”, como dietas da moda.
Finalmente, eles tentam enganar a balança, trocando de roupa para uma mais leve ou se exercitando antes de se pesarem.
Esses “pensadores mágicos” não são pessoas mal informadas. Segundo os cientistas, ao invocar e negociar com as forças místicas, eles trabalham ativamente para criar a incerteza e a ambiguidade como uma forma de gerar esperança e possibilidade onde não haveria nenhuma.
Os pesquisadores acreditam que programas voltados para corrigir o conhecimento do consumidor e levá-lo a exercer um maior autocontrole têm valor limitado. Essas abordagens eliminam certas estratégias de enfrentamento, como o pensamento mágico, e não melhoram o estresse e a expectativa cultural de ser magro em um mundo que estimula os consumidores com alimentos pouco saudáveis, sem alternativa de estilo de vida.