Seria ótimo se os políticos, em vez de levantarem estátuas de Cristo, procurassem pelo menos viver segundo seus ensinamentos. Ainda mais quando tem empreiteira brasileira participando da obra, não é mesmo? Afinal, o Peru não deve ter problemas graves que precisam de muito dinheiro investido. A notícia de mais essa megalomania latinoamericana despropositada vem do Terra:
García pede bênção ao Peru na inauguração do "Cristo Redentor"
O presidente do Peru, Alan García, pediu nesta quarta-feira a bênção de Deus para proteger o povo peruano na inauguração do "Cristo do Pacífico", uma estátua em Lima inspirada no Cristo Redentor, financiada pelo dinheiro do próprio governante e da construtora brasileira Odebrecht. O líder disse que o monumento busca prestar "uma homenagem a todos os peruanos que, em sua imensa maioria, acreditam em Deus e em seu filho Jesus Cristo".
Aos pés da estátua de Cristo de braços abertos em frente à baía de Lima, García explicou que queria erigir este monumento para lembrar "o quanto devemos pensar em servir aos demais e em nos preparar para a vida posterior". A obra de 22 metros de altura, que será embelezada por luzes de 26 cores, provocou uma série de comentários e críticas especialmente por parte da prefeita de Lima, Susana Villarán, que se queixou por não ter sido informada da colocação deste monumento sobre o morro solar do distrito de Chorrillos.
Em declarações aos jornalistas, García, que deixará o poder no dia 28 de julho, reiterou que nunca pensou que um tema assim suscitasse alguma crítica, pois não custou nada ao orçamento nacional, já que o presidente pagou do próprio bolso, além do financiamento do grupo Odebrecht.
Aos pés da estátua de Cristo de braços abertos em frente à baía de Lima, García explicou que queria erigir este monumento para lembrar "o quanto devemos pensar em servir aos demais e em nos preparar para a vida posterior". A obra de 22 metros de altura, que será embelezada por luzes de 26 cores, provocou uma série de comentários e críticas especialmente por parte da prefeita de Lima, Susana Villarán, que se queixou por não ter sido informada da colocação deste monumento sobre o morro solar do distrito de Chorrillos.
Em declarações aos jornalistas, García, que deixará o poder no dia 28 de julho, reiterou que nunca pensou que um tema assim suscitasse alguma crítica, pois não custou nada ao orçamento nacional, já que o presidente pagou do próprio bolso, além do financiamento do grupo Odebrecht.