Os últimos acontecimentos envolvendo os evangélicos brasileiros, mais precisamente no período de um ano para cá, foram decisivos na consolidação definitiva de uma “ideologia evangélica” em detrimento (e substituição) a uma teologia evangélica construída ao longo de dois milênios de cristianismo, e mais especificamente nos quase 500 anos de Reforma Protestante.
O posicionamento político panfletário e dogmático nas últimas eleições presidenciais e as recentes manifestações contestando os movimentos gays são apenas o marco final de uma trajetória que começou teológica e termina ideológica, a ponto de existir uma “bancada evangélica” no Congresso Nacional, que – curiosamente – permeia todos os partidos e espectros políticos, e age e negocia como tal.
O posicionamento político panfletário e dogmático nas últimas eleições presidenciais e as recentes manifestações contestando os movimentos gays são apenas o marco final de uma trajetória que começou teológica e termina ideológica, a ponto de existir uma “bancada evangélica” no Congresso Nacional, que – curiosamente – permeia todos os partidos e espectros políticos, e age e negocia como tal.
Doutrinas e confissões construídas e ensinadas ao longo dos séculos foram sistematicamente vilipendiadas e abandonadas em prol de uma interpretação extremamente particular de trechos pinçados das Escrituras, capaz de justificar as mais abjetas heresias.
Por isso não é de se estranhar que o desrespeito aos preceitos básicos do cristianismo gere quase nenhuma comoção ou mobilização, já que não se vê ninguém convocando passeatas para protestar contra aqueles que deturpam o evangelho e utilizam o nome de Deus para se locupletar às custas dos incautos.
Pelo contrário, estão todos juntos quando se trata de combater adversários imaginários, que convenientemente desviam o olhar dos fiéis do que realmente interessa: a pregação pura e íntegra do evangelho da cruz de Cristo, que é sequestrada por aproveitadores que a fazem refém dos seus interesses privados e escusos.
Aliás, a igreja evangélica brasileira deixou de fitar seus olhos em Jesus, autor e consumador da fé (Hebreus 12:2) para mirar única e exclusivamente em seu umbigo.
É incapaz de dialogar com a sociedade e se mostrar - sobretudo - solidária, amorosa, desinteressada, acolhedora, sofredora e caridosa.
O gigantesco rebanho prefere seguir cegamente seus líderes materialistas e gananciosos, como se eles - de fato - fossem os autores e consumadores da sua "fé", entregando-se de corpo e alma aos seus desígnios militarescos e panfletários.
Mesmo denominações antigas e históricas se deixam levar pelo canto da sereia que os convoca a uma jihad contra os infiéis.
A demonização desses inimigos de ocasião é necessária para sublimar as divergências doutrinárias (muitas irreconciliáveis) e forjar artificialmente um sentimento de unidade oportunista, na base do “nós contra eles”, o que justifica o seu partidarismo ideológico e – o que não é de se duvidar – arrecada muito dinheiro também.
Por isso não é de se estranhar que o desrespeito aos preceitos básicos do cristianismo gere quase nenhuma comoção ou mobilização, já que não se vê ninguém convocando passeatas para protestar contra aqueles que deturpam o evangelho e utilizam o nome de Deus para se locupletar às custas dos incautos.
Pelo contrário, estão todos juntos quando se trata de combater adversários imaginários, que convenientemente desviam o olhar dos fiéis do que realmente interessa: a pregação pura e íntegra do evangelho da cruz de Cristo, que é sequestrada por aproveitadores que a fazem refém dos seus interesses privados e escusos.
Aliás, a igreja evangélica brasileira deixou de fitar seus olhos em Jesus, autor e consumador da fé (Hebreus 12:2) para mirar única e exclusivamente em seu umbigo.
É incapaz de dialogar com a sociedade e se mostrar - sobretudo - solidária, amorosa, desinteressada, acolhedora, sofredora e caridosa.
O gigantesco rebanho prefere seguir cegamente seus líderes materialistas e gananciosos, como se eles - de fato - fossem os autores e consumadores da sua "fé", entregando-se de corpo e alma aos seus desígnios militarescos e panfletários.
Mesmo denominações antigas e históricas se deixam levar pelo canto da sereia que os convoca a uma jihad contra os infiéis.
A demonização desses inimigos de ocasião é necessária para sublimar as divergências doutrinárias (muitas irreconciliáveis) e forjar artificialmente um sentimento de unidade oportunista, na base do “nós contra eles”, o que justifica o seu partidarismo ideológico e – o que não é de se duvidar – arrecada muito dinheiro também.
Graças ao bom Deus, ninguém consegue manter o evangelho refém de suas vontades inconfessáveis por muito tempo.
É claro que muita gente se converte verdadeiramente a Cristo nessas igrejas que se dizem evangélicas, assim como há pessoas que são alcançadas pelo evangelho da graça de Deus nos lugares mais improváveis e menos cristãos, mas dificilmente nelas permanecem.
As igrejas evangélicas brasileiras se transformaram em casas de passagem de alta rotatividade, ensinando pessoas a gritar seus slogans e mantras gospel e a honrar cegamente seus ideólogos de plantão, enquanto se silenciam sobre o Cristo crucificado e seu sangue redentor.
Correm o risco de - muito em breve - ver surgir "do nada" uma mão escrevendo em suas paredes “Mene, Mene, Tequel, Ufarsim”, “contou Deus o teu reino e o acabou; pesado foste na balança, e foste achado em falta” (Daniel 5).
O último que sair que acenda a luz!
É claro que muita gente se converte verdadeiramente a Cristo nessas igrejas que se dizem evangélicas, assim como há pessoas que são alcançadas pelo evangelho da graça de Deus nos lugares mais improváveis e menos cristãos, mas dificilmente nelas permanecem.
As igrejas evangélicas brasileiras se transformaram em casas de passagem de alta rotatividade, ensinando pessoas a gritar seus slogans e mantras gospel e a honrar cegamente seus ideólogos de plantão, enquanto se silenciam sobre o Cristo crucificado e seu sangue redentor.
Correm o risco de - muito em breve - ver surgir "do nada" uma mão escrevendo em suas paredes “Mene, Mene, Tequel, Ufarsim”, “contou Deus o teu reino e o acabou; pesado foste na balança, e foste achado em falta” (Daniel 5).
O último que sair que acenda a luz!
"O Banquete de Belsazar", de Rembrandt
(clique na imagem para ampliá-la)
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Puxa vida, é tão facil entender. Que reino dividido contra si mesmo poderá manter-se ? Tantas seitas, divisões e doutrinas espúrias. Todos dizendo-se certos e inspirados pelo Espirito Santo embora diferentes entre si. Tudo que já havia sido previsto. O que acontecerá ?
ResponderExcluirAo final, como ocorreu nos últimos 2.000 anos, civilizações se desfazem, regimes de governo são destruídos, exércitos poderosos são vencidos. O que fica de pé ? A Igreja Católia Apostólica Romana. E por que ? Porque não é obra de homens. É obra divina. Imperecível, indestrutível. E porque o próprio Jesus avisou: "As portas do inferno nunca prevalecerão contra minha igreja."
É VERDADE!! A IGREJA VERDADEIRA TEM UM FUNDADOR: JESUS CRISTO, SENHOR E DEUS E A PALAVRA DELE É ETERNA. ALELUIA!!! E NINGUEM VAI CONSEGUIR DESTRUIR A IGREJA DE JESUS CRISTO, AS OUTRAS FORAM FUNDADAS POR HOMENS MAS A IGREJA CATÓLICA FICARÁ ATÉ A VOLTA DO SENHOR JESUS. GLORIA A DEUS!!!
ResponderExcluirCoitado de ti!
ExcluirCoitado de ti!
Excluirsim, ficará com suas heresias e aberrações. distorcendo as verdades bíblicas em mentira.isso é o catolicismo romano.
Excluiro anonimo vc tem razao , ha 18 anos um pregador catolico falou que dentro de 10 anos , odas essas igrejas pentecostais iriam fechar , demorou um pouquinho mais , mas ja estao fechando.
ExcluirO desvio doutrinário, teológico, precede a desvirtuação ética e moral,assim foi com a igreja católica. A reforma foi seu contraponto e deveria ser reforma, não cissão. O mundanismo teológico que assalta a igreja evangélica não é virtualmente evangélico, mas um proliferar de seitas mercantis sem vínculo doutrinário. É muito diferente da reforma cjo cerne foi a teologia e o retorno a sua submissão. O movimento da prosperidade é comercial, apenas isso, e se utiliza levianamente, indistintamente, de textualidade incompativel com o cristianismo. Por outro lado, o caráter político militante dos evangélicos, decorre sobretudo de reação à agressão de seus valores universais, não só de protestantes, como católicos e também das novas seitas. O movimento gay, para usar o caso citado, é de uma aberração sem par, ele pretende estipar os princípios morais, e valores cristãos da cultura brasileira, (dito por seus próprios líderes) ao ponto de retirar seu símbolos de locais públicos, demolir catedrais e o Cristo Redentor. Cabe sim!, aos cristãos, participarem ativa e democraticamente de concurso e campanha social, tendo em vistas preservar a supremacia da liberdade religiosa, de seus fundamentos, de sua cultura, preterindo e desmascarando comportamentos deletérios , degenerados, minoritários e despóticos. Note-se que, a inversão de valores , ora em curso no Brasil, ocorre com viés esquerdista, sociopata e mentiroso, alguns apontam como Gramsciano. Na verdade decorre de moral relativista, dialética, maquiavélica e oportunista, que anacrônicamente "fez a cabeça" do povo rude e "aparelhou" as classes, tanto midiática, quanto universitária.
ResponderExcluirQuando o clero católico dominava o estado brasileiro, o que fêz? latifundiou-se, praticou a simbiose com o poder, seja este monástico ou republicano, aderiu à teologia da libertação, comungou da ideologia ateísta marxista, mundanizou a salvação para o nível da miséria econômica e Jesus foi anunciado como um cumpincha de Che Guevarra( e agora, critica os evangélicos em busca da influência politico-partidária). Suas mistificações de santas que choram, e mariolatria escancarada, etc.. no entanto permaneceram, e hoje é manipulada para manter os benesses das verbas públicas, se bem que é mais legítimo o estado gastar com templos históricos católicos do que com passeata gay e depravo!, mas não se pode acusar o capitalisto liberalista protestante, mesmo a excrecência dos neo-pentecostais, de sugarem do estado, como fazem a Igreja Católica, MST, movimentos "sociais" e os Gays.
marcilio leão
Não há como escapar! a Igreja verdadeira, representada por aqueles que têm na Bíblia sua única fonte de fé e prática, que crêem em Cristo como único e suficiente salvador e na graça de Deus, por meio da fé, como razão de sua misericórdia, se reduzirá cada vez mais! Não há menor dúvida quanto a isso!, entretanto faz parte da natureza da Igreja resitir ao mundo e ao demônio, ela não pode negar sua missão, e isto fará, ainda que na qualidade de mártire!
Por que Deus é contra religiões?
ResponderExcluir"para que todos sejam um, Pai, como Tu estás em mim e Eu em Ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que Tu me enviaste." (João 17:21)
A vontade de Deus o Pai e de seu Filho Jesus, é que todos os cristãos sejam um isso sujere unidade ou união.
"E, se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir;" (Marcos 3:24)
Divisão significa duas visões, no Brasil cada religião cristã tem uma visão diferente da outra, por isso a tendência é deixar de existir.
"Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei." (Jo 2:19 e Mt 25:2)
O próprio Jesus é contrário ao sistema religioso institucional com essa declaração ele mesmo nos constituiu templos ao ressuscitar ao terceiro dia.
"Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?" (I Cor. 6:19)
Não existe necessidade de prédios físicos, agora Deus o Pai e Jesus o Senhor habita dentro de cada um que o receber como Senhor e salvador.
"Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta:" (Atos 7:48)
Veja que a vida do Deus altíssimo pelo seu Espírito não habita em construções feitas por mãos humanas porque Jesus já aboliu esse modelo de adoração.
"Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade." (João 4:24)
Adorar em espírito significa exaltar, louvar, glorificar, enaltecer o Espírito de Deus que habita no crente através da maneira de viver, falar, comportar-se, tratar o próximo como Jesus tratou, amando, bendizendo, orando, tendo compaixão, misericórdia, sendo pacificador, curando e desejando o bem sempre.
"Mas vòs sois a geração eleita, o sacerdòcio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;" (I Pe 2:9)
Onde houver um crente no Senhor Jesus anunciando o amor de Deus e a salvação pelo sacrifício de Jesus Cristo, ali estará a Igreja de Deus, a palavra igreja na novo concerto significa pessoas convertidas a Jesus em um determinado lugar, e não religiões institucionalizadas com cargos hierárquicos e fins comerciais ou lucrativos, Jesus nunca cobrou 1 centavo para anunciar a palavra do Pai celestial o Mestre não teve religião e não deixou nenhuma para ser seguida ele deixou-se a si mesmo para ser seguido veja: (Mt 16:24)
Tags: igreja de Deus, denominação, templos, significado, religião, reinismo, templocentrismo, instituições, denominações, igrejas fechadas.