Leio e ouço no blog Genizah a entrevista que o Silas Malafaia deu à revista Época, em que diz, pelo que se pode depreender do áudio sofrível, que ele vai "arrebentar" e "funicar" Toni Reis, líder do movimento gay conhecido como Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), organização que entrou com uma representação no Ministério Público contra Malafaia por suas declarações homofóbicas.
Se o Malafaia sempre diz que "ama" os homossexuais e diz que vai "arrebentá-los", imagine se ele os odiasse, não é mesmo? Tapinha de amor não dói, Silas?
Este blog já não tem mais paciência com os delírios megalomaníacos do conhecido "pastor", que só pensa em se promover às custas da beligerância preconceituosa contra os gays e todos aqueles (inclusive cristãos) que lhe criticam, o que deve lhe trazer algum tipo de prazer mórbido ou outro benefício qualquer, senão não se lançaria de corpo e alma nessa cruzada imaginária do "eu sozinho contra todos".
Também não nos preocupamos muito em dar todos os detalhes sobre esse imbroglio, fiéis que procuramos ser, na nossa fraqueza, ao que Paulo ensina em Efésios 5:11-12, "não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as; porque as coisas feitas por eles em oculto, até o dizê-las é vergonhoso".
Não é esta, ao que parece, a atitude escolhida por Malafaia. Para ele, não basta condenar as obras dos outros, é preciso "grudar" nelas e pronunciar as palavras mais chulas que as caracterizam, como é o caso da escolha do neologismo "funicar", inexistente na língua portuguesa.
De fato, ele não disse "fornicar", mas é preciso concordar com a revista Época, já que o contexto de sua verborragia desastrada (mais uma!) permite que seja inferida a palavra "fornicar", ou então, um outro verbo chulo muito usado popularmente que tem 5 letras e também começa com a sílaba "fu" (ou "fo", segundo o mau gosto do freguês).
No áudio da entrevista, Malafaia ainda se gaba por ter contratado uma das melhores bancas de advogados do Rio de Janeiro para a batalha jurídica, como se, diante do mal, o cristão tivesse que se defender por meios humanos (quanto mais poderosos, melhor) e não se entregar totalmente aos desígnios divinos, o que deixou tantos mártires na conflituosa História da Igreja.
"Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há auxílio" (Salmo 146:3).
"Quando, pois, vos levarem às sinagogas, aos magistrados e às autoridades, não estejais solícitos de como ou do que haveis de responder, nem do que haveis de dizer. Porque o Espírito Santo vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer" (Lucas 12:11-12).
Fica claro, portanto, que não se trata de defesa dos princípios cristãos, mas um jogo de prestígio e poder (ideológico, portanto) que se traduz em presença constante na mídia à base de polêmicas forjadas por interesses - geralmente - econômicos.
Já passou da hora de dizer que Malafaia e seus amigos não representam o cristianismo, ainda que muitos "evangélicos" o sigam e participem de seus programas na TV, como é o caso de Jorge Linhares, pastor da Igreja Batista Getsêmani, que, durante a Marcha para Jesus de Belo Horizonte, parou tudo para amaldiçoar um pequeno grupo de cristãos humildes que estava ali para chamar a multidão de volta aos valores do evangelho puro e simples.
Se os poderosos se incomodaram pela mensagem de tãos poucos, é porque alguém tinha, no mínimo, um tremendo sentimento de culpa. "Da mesma boca procede bênção e maldição. Não convém, meus irmãos, que se faça assim" (Tiago 3:10). Ato falho, será, Malafaia?
Que bom seria se você seguisse o conselho do Mestre: "O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, do seu mau tesouro tira o mal; pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca" (Lucas 6:45).
Não, esse povo não nos representa, queremos distância do seu discurso vil, chulo e amaldiçoador.
Do jeito que a carruagem do Malafaia vai, a gente pode esperar qualquer coisa. Fica, portanto, a nossa sugestão para uma futura tentativa de se fazer uma versão cóspel de "Um Tapinha Não Dói":
Se o Malafaia sempre diz que "ama" os homossexuais e diz que vai "arrebentá-los", imagine se ele os odiasse, não é mesmo? Tapinha de amor não dói, Silas?
Este blog já não tem mais paciência com os delírios megalomaníacos do conhecido "pastor", que só pensa em se promover às custas da beligerância preconceituosa contra os gays e todos aqueles (inclusive cristãos) que lhe criticam, o que deve lhe trazer algum tipo de prazer mórbido ou outro benefício qualquer, senão não se lançaria de corpo e alma nessa cruzada imaginária do "eu sozinho contra todos".
Também não nos preocupamos muito em dar todos os detalhes sobre esse imbroglio, fiéis que procuramos ser, na nossa fraqueza, ao que Paulo ensina em Efésios 5:11-12, "não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as; porque as coisas feitas por eles em oculto, até o dizê-las é vergonhoso".
Não é esta, ao que parece, a atitude escolhida por Malafaia. Para ele, não basta condenar as obras dos outros, é preciso "grudar" nelas e pronunciar as palavras mais chulas que as caracterizam, como é o caso da escolha do neologismo "funicar", inexistente na língua portuguesa.
De fato, ele não disse "fornicar", mas é preciso concordar com a revista Época, já que o contexto de sua verborragia desastrada (mais uma!) permite que seja inferida a palavra "fornicar", ou então, um outro verbo chulo muito usado popularmente que tem 5 letras e também começa com a sílaba "fu" (ou "fo", segundo o mau gosto do freguês).
No áudio da entrevista, Malafaia ainda se gaba por ter contratado uma das melhores bancas de advogados do Rio de Janeiro para a batalha jurídica, como se, diante do mal, o cristão tivesse que se defender por meios humanos (quanto mais poderosos, melhor) e não se entregar totalmente aos desígnios divinos, o que deixou tantos mártires na conflituosa História da Igreja.
"Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há auxílio" (Salmo 146:3).
"Quando, pois, vos levarem às sinagogas, aos magistrados e às autoridades, não estejais solícitos de como ou do que haveis de responder, nem do que haveis de dizer. Porque o Espírito Santo vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer" (Lucas 12:11-12).
Fica claro, portanto, que não se trata de defesa dos princípios cristãos, mas um jogo de prestígio e poder (ideológico, portanto) que se traduz em presença constante na mídia à base de polêmicas forjadas por interesses - geralmente - econômicos.
Já passou da hora de dizer que Malafaia e seus amigos não representam o cristianismo, ainda que muitos "evangélicos" o sigam e participem de seus programas na TV, como é o caso de Jorge Linhares, pastor da Igreja Batista Getsêmani, que, durante a Marcha para Jesus de Belo Horizonte, parou tudo para amaldiçoar um pequeno grupo de cristãos humildes que estava ali para chamar a multidão de volta aos valores do evangelho puro e simples.
Se os poderosos se incomodaram pela mensagem de tãos poucos, é porque alguém tinha, no mínimo, um tremendo sentimento de culpa. "Da mesma boca procede bênção e maldição. Não convém, meus irmãos, que se faça assim" (Tiago 3:10). Ato falho, será, Malafaia?
Que bom seria se você seguisse o conselho do Mestre: "O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, do seu mau tesouro tira o mal; pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca" (Lucas 6:45).
Não, esse povo não nos representa, queremos distância do seu discurso vil, chulo e amaldiçoador.
Do jeito que a carruagem do Malafaia vai, a gente pode esperar qualquer coisa. Fica, portanto, a nossa sugestão para uma futura tentativa de se fazer uma versão cóspel de "Um Tapinha Não Dói":