Não tem jeito. A gente tenta, mas não há como escapar de ter Steve Jobs como assunto. Depois de sua morte quase coincidente com o lançamento de sua biografia (assinada - talvez assassinada - por Walter Isaacson), a stevejobsmania está em alta, e não é só pela reconhecida contribuição que seus aparatos tecnológicos deram para a pós-modernidade, mas também por detalhes um tanto quanto exóticos a respeito de seus cuidados com a saúde, suas palavras finais no leito de morte, e sua "divinização" imediata. Conforme a biografia vai sendo lida (e ocupando o topo da lista dos livros mais vendidos em todo o mundo), as esquisitices do fundador da Apple vão sendo compiladas e novos detalhes vêm à tona todo santo dia. A curiosidade da vez são os seus estranhos hábitos alimentares e de higiene (ou falta dela). Registre-se a favor dele, entretanto, a extrema sinceridade, em tom de confissão aberta, com que ele próprio revelou seus segredos mais íntimos ao seu biógrafo. Receita garantida de best-seller.
Um dos estranhos detalhes que mais chamou a atenção foi o método bizarro ao qual Steve Jobs recorria para descarregar o stress, isto quando a Apple ainda engatinhava: colocar e enxaguar o pé no vaso sanitário. Ver o homem que se tornaria um dos mais ricos do mundo enfiando o pé na privada não deve ter sido uma visão das mais agradáveis. Outro hábito discutível está relacionado ao período em que se tornou adepto do veganismo, estilo de vida em que se evitam - como fontes de alimentação - todos os produtos derivados de animais, não só a carne, mas também leite e ovos, por exemplo. Não só alimentação, diga-se de passagem, mas em todas as áreas das necessidades humanas, como vestuário, cosméticos, medicamentos e entretenimento, só para citar algumas. Nessa época, Jobs imaginava que, por ter este tipo de nutrição, digamos, alternativo, ele estava livre dos desagradáveis cheiros do corpo (o popular "cecê"), e portanto não precisava de desodorantes nem se submeter à tirania dos banhos diários. Não era essa a opinião, entretanto, dos seus funcionários que eram obrigados a trabalhar próximos a ele.
Com relação aos hábitos alimentares sazonais, além do já citado veganismo, suas práticas não eram menos radicais. Seus abusos dos jejuns levados ao extremo eram corriqueiros, quase atingindo o fatal ponto-de-não-retorno. Ainda dentro do estilo vegan, flertou por algum tempo com o frutarianismo, em que comia apenas frutas, sementes, nozes, castanhas e grãos em geral. Outras vezes, ficava semanas comendo apenas dois tipos de vegetais, combinação na qual seu par preferido eram maçãs e cenouras, o que deixava a sua pele com um tom esmaecido como um por-do-sol. Abolia, portanto, tudo quanto era proteína ou gordura, mesmo as de origem vegetal, o que certamente terminou contribuindo para sua baixa resistência ao câncer que o vitimou. Muitos detalhes ainda serão esmiuçados com o passar do tempo, mas pelo menos o drama pessoal de Steve Jobs também está servindo para que as pessoas conheçam estilos alternativos de vida, bem como as suas limitações.
Um dos estranhos detalhes que mais chamou a atenção foi o método bizarro ao qual Steve Jobs recorria para descarregar o stress, isto quando a Apple ainda engatinhava: colocar e enxaguar o pé no vaso sanitário. Ver o homem que se tornaria um dos mais ricos do mundo enfiando o pé na privada não deve ter sido uma visão das mais agradáveis. Outro hábito discutível está relacionado ao período em que se tornou adepto do veganismo, estilo de vida em que se evitam - como fontes de alimentação - todos os produtos derivados de animais, não só a carne, mas também leite e ovos, por exemplo. Não só alimentação, diga-se de passagem, mas em todas as áreas das necessidades humanas, como vestuário, cosméticos, medicamentos e entretenimento, só para citar algumas. Nessa época, Jobs imaginava que, por ter este tipo de nutrição, digamos, alternativo, ele estava livre dos desagradáveis cheiros do corpo (o popular "cecê"), e portanto não precisava de desodorantes nem se submeter à tirania dos banhos diários. Não era essa a opinião, entretanto, dos seus funcionários que eram obrigados a trabalhar próximos a ele.
Com relação aos hábitos alimentares sazonais, além do já citado veganismo, suas práticas não eram menos radicais. Seus abusos dos jejuns levados ao extremo eram corriqueiros, quase atingindo o fatal ponto-de-não-retorno. Ainda dentro do estilo vegan, flertou por algum tempo com o frutarianismo, em que comia apenas frutas, sementes, nozes, castanhas e grãos em geral. Outras vezes, ficava semanas comendo apenas dois tipos de vegetais, combinação na qual seu par preferido eram maçãs e cenouras, o que deixava a sua pele com um tom esmaecido como um por-do-sol. Abolia, portanto, tudo quanto era proteína ou gordura, mesmo as de origem vegetal, o que certamente terminou contribuindo para sua baixa resistência ao câncer que o vitimou. Muitos detalhes ainda serão esmiuçados com o passar do tempo, mas pelo menos o drama pessoal de Steve Jobs também está servindo para que as pessoas conheçam estilos alternativos de vida, bem como as suas limitações.
Fonte: The Body Odd