sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Biografia confirmaria arrependimento de Steve Jobs por não ter seguido tratamento convencional para o câncer

Alguns dias atrás foi muito comentada a crítica que o pesquisador de Harvard Ramzi Amri fez sobre o fato de Steve Jobs não ter seguido o tratamento convencional prescrito para os casos de câncer como o dele, preferindo seguir terapias alternativas, conforme divulgamos aqui. Aquilo que era - até então - apenas suposição parece que vai se confirmar na biografia autorizada do fundador da Apple, que será lançada nos Estados Unidos na próxima segunda-feira, dia 24/10, com outras revelações bombásticas, segundo informa o Terra:

Biografia de Steve Jobs esmiúça detalhes sobre seu tratamento médico

O co-fundador da Apple, Steve Jobs, lamentou ter rejeitado no final de sua vida os tratamentos convencionais para tentar curar seu câncer, declarou o autor de sua biografia, Walter Isaacson, em uma entrevista à rede de televisão "CBS".

Intitulado "Steve Jobs", o livro de 656 páginas será lançado na próxima segunda-feira, dia 24 de outubro. A "CBS" adiantou nesta sexta alguns trechos da entrevista de Isaacson para o programa "60 Minutes", que será exibido na integra na noite de domingo.

Depois de uma longa batalha contra o câncer, Steve Jobs, que morreu no dia 5 de outubro, aos 56 anos de idade, se transformou em um assunto mundial, com a maioria das pessoas abordando sua influência na era digital.

A biografia de Jobs já aparece como o livro mais vendido na livraria virtual Amazon. Em entrevista para "CBS", o autor confirmou que Jobs se negou a receber os tratamentos convencionais que poderiam ter salvado sua vida. O co-fundador da Apple se tratava com uma combinação de dieta, ervas e práticas espirituais.

Repudiando a possibilidade de uma intervenção cirúrgica, Jobs usou "raízes e vegetais" em seu tratamento, demorando nove meses para começar um tratamento mais convencional. Neste mesmo tempo, o câncer já se tinha estendido do pâncreas para os tecidos circundantes.

"Jobs disse ''Não quero que abram meu corpo, não quero ser violado dessa forma''", afirmou Isaacson, que realizou mais de 40 entrevistas com o criador do iPod e do iPhone.

"Ele tinha uma ideia fixa, tipo: se não quer que algo exista, ela não existe. É como um pensamento mágico. Falávamos muito sobre isto", declarou o escritor. "Ele queria falar sobre esse assunto e lamentava. Penso que ele sentia que deveria ter sido operado muito antes", acrescentou.

Outros trechos do livro, que foram divulgados em diferentes veículos de comunicação nos Estados Unidos, destacam que Jobs, conhecido por seu forte temperamento, estava disposto a criar "uma guerra termonuclear" contra o Google.

Segundo Isaacson, Jobs considerou como um "grande roubo" o sistema operacional do Google Android, que compete diretamente com o iPhone da Apple.

"''Google, os senhores roubaram descaradamente o iPhone, nos roubaram de ponta a ponta''", teria dito Jobs.

Segundo Isaacson, o co-fundador da Apple chegou a afirmar: "Gastarei até meu último respiro se for necessário, e cada centavo dos US$ 40 bilhões da Apple para levar isso adiante. Vou destruir o Android, porque é um produto roubado".



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