Que Novak Djokovic, o tenista sérvio que é atualmente o número 1 do ranking da ATP, é uma "figuraça", isto ninguém pode negar.
A simpatia e o carisma que ele mostra nas quadras e na vida são fartamente conhecidos por todos que acompanham o tênis.
Agora, ele tem um outro lado que pouca gente conhece, que é a sua devoção à religião cristã ortodoxa, como se pode perceber do vídeo abaixo, em que ele agradece à torcida greco-cipriota de seu adversário Marcos Baghdatis (da porção grega do Chipre), dizendo que nunca tinha acontecido aquilo com ele, ou seja, a torcida do adversário festejando-o, o que ele atribui ao fato de todos serem "irmãos ortodoxos".
O Estadão de ontem trouxe uma matéria bastante interessante sobre este lado religioso de Novak Djokovic, que pode ser lida na íntegra no site do Estadão, mas também abaixo está o trecho que dá destaque ao fato de Djokovic ter uma forte relação com a igreja ortodoxa sérvia:
A simpatia e o carisma que ele mostra nas quadras e na vida são fartamente conhecidos por todos que acompanham o tênis.
Agora, ele tem um outro lado que pouca gente conhece, que é a sua devoção à religião cristã ortodoxa, como se pode perceber do vídeo abaixo, em que ele agradece à torcida greco-cipriota de seu adversário Marcos Baghdatis (da porção grega do Chipre), dizendo que nunca tinha acontecido aquilo com ele, ou seja, a torcida do adversário festejando-o, o que ele atribui ao fato de todos serem "irmãos ortodoxos".
O Estadão de ontem trouxe uma matéria bastante interessante sobre este lado religioso de Novak Djokovic, que pode ser lida na íntegra no site do Estadão, mas também abaixo está o trecho que dá destaque ao fato de Djokovic ter uma forte relação com a igreja ortodoxa sérvia:
Aos 24 anos, completados em maio, como Novak administra a pressão de estar na cúpula do tênis mundial? "A fama não o intimida. É um verdadeiro showman que cresce diante das massas", diz Nenad Zimonjic, tenista de 35 anos, número 3 no ranking de duplas, que jogou algumas partidas com Djokovic. Mas Novak é também um cristão devoto, que leva sempre na carteira uma imagem do arcanjo São Gabriel, patrono de sua família, e uma pulseira com o nome de dez santos para os quais reza antes de cada partida. Em Kosovo, suposta pátria sagrada dos sérvios, o tenista contribuiu com dezenas de milhares de euros para a causa servo-ortodoxa, com ajudas ao mosteiro de Gracanica ou às igrejas de Hilander e dos Santos Arcanjos em Pizren. Um gesto pelo qual a Igreja Ortodoxa Sérvia o recompensou outorgando-lhe sua maior honraria, a Ordem de São Sava.
Nole vive em Monte Carlo, longe do fisco sérvio, como tantos atletas de elite. Mas essa distância não mudou seu coração. Seu pai, Srdjan, um ex-jogador de futebol e ex-esquiador, é de Zvecan, uma pequena cidade no norte de Kosovo, e criou seu filho no amor da Sérvia. Novak não o decepcionou. Depois que o governo em Pristina proclamou a independência em fevereiro de 2008, Novak visitou a região e reafirmou sobre o terreno que Kosovo é parte da Sérvia. Isso lhe valeu uma ameaça de morte de extremistas kosovares albaneses que lhe obriga a se movimentar com uma escolta policial cada vez que ele chega a seu país. Uma amarga experiência que o levou a evitar declarações políticas. Agora, ele se expressa com a raquete. Cada vitória na pista é um tributo à Sérvia.
"É verdade. Novak é um anjo para 99% dos sérvios, um verdadeiro um ícone, alguém que lhes dá alegria", diz Nebojsa Mandrapa, jornalista esportiva de Belgrado. "Neste país, empresários falam sobre Djokovic em seus almoços, vendedores discutem seu revés no mercado e crianças o imitam na escola. Esta é Novaklandia, e nós amamos isso."