Os maluquetes da Westboro Baptist Church, sediada em Topeka, no Kansas (EUA), liderados pelo "profeta do ódio" Fred Phelps, e tristemente famosos por festejar mortes de gays e fazer apologia à violência, em mais uma jogada de (anti)marketing que lhes garante a simpatia do que há de pior na humanidade, planeja fazer um protesto no funeral de Steve Jobs, segundo anunciou Margie J. Phelps, advogada da igreja e - como o sobrenome entrega - membro da enorme família que lidera a organização, através do seu twitter. A razão alegada por ela é que Steve Jobs "tinha uma enorme plataforma, não dava glória a Deus e ensinava o pecado". O curioso é que a convocação para o protesto foi digitada diretamente no iPhone de Margie:
Ficou a dúvida, portanto: será que Margie Phelps sabe que o produto que ela usa para tuitar foi o Steve Jobs que criou?
E por falar em marketing, é sempre bom lembrar a propaganda do Apple Macintosh em 1984, no intervalo do SuperBowl (final do futebol americano), dirigida pelo consagrado cineasta Ridley Scott, e que mostra exatamente um bando de fanáticos seguindo um líder totalitário, no estilo do livro "1984" de George Orwell, situação que o primeiro computador pessoal de Jobs vinha para destruir. Quem foi o "profeta" nessa história toda?