“Talvez haja mais compreensão e beleza na vida quando os raios ofuscantes do sol foram suavizados pelos contornos da sombra." (Virginia M. Axline)

sábado, 19 de novembro de 2011

Homem que atirou na Casa Branca acha que Obama é o anticristo

O atentado contra a Casa Branca no último dia 16/11/11, quarta-feira passada, teve uma repercussão tímida na mídia. Muito pouco se falou sobre Oscar Ramiro Ortega-Hernández, de 21 anos, que foi acusado de ter atirado contra a sede da Presidência norteamericana. Além disso, segundo informa o site Truth Frequency News, ele teria várias tatuagens espalhadas pelo corpo: 3 pontos na mão direita, a inscrição "Ortega" na parte alta das costas, um rosário envolvendo mãos em oração do lado direito do peito, e mãos entrelaçadas do lado esquerdo, além da palavra "Israel" tatuada do lado esquerdo do pescoço. Agora imagine a repercussão que o caso teria na imprensa se ele fosse muçulmano de ascendência árabe, e ainda tivesse gravado no corpo alguma tatuagem de inspiração islâmica... a notícia é do R7:

Jovem acusado de atirar contra a Casa Branca é obcecado por Obama

Polícia diz que atirador foi movido por seu "ódio" contra o presidente americano


O jovem detido por atirar contra a Casa Branca aparentemente foi movido por seu ódio contra o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a quem chamou de "Anticristo", segundo fontes da investigação.

Oscar Ramiro Ortega-Hernández, de 21 anos, detido nesta quarta-feira (16) em um hotel próximo a Indiana (no Estado da Pensilvânia), "odeia o presidente, Washington e a sociedade", disse um funcionário da polícia ao jornal The Washington Post.

Fontes anônimas citadas pela emissora de TV CBS disseram que o jovem, que comparecerá nesta quinta-feira (17) a uma corte federal em Pittsburgh, supostamente disparou contra a Casa Branca devido ao seu "ódio" por Obama.

Em Idaho Falls, onde vive Ortega-Hernández, a imprensa local publica as declarações do empresário Monte McCall, que acusa o vizinho de ter se referido a Obama como "Anticristo" durante uma conversa em julho.

Os disparos foram ouvidos na sexta-feira (11) à noite, a cerca de 600 metros de distância da Casa Branca. As autoridades encontraram pouco depois um veículo abandonado com um fuzil AK-47 registrado no nome do prisioneiro.

Não houve feridos no incidente, mas o Serviço Secreto encontrou duas balas na terça-feira (15), uma próxima às janelas da fachada sul e outra no lado de fora da mansão presidencial.

Uma das balas acertou a janela localizada em frente ao Salão Oval, mas foi detida pelo vidro blindado.

No entanto, o Serviço Secreto não chegou a temer pela segurança do presidente, que na sexta-feira se encontrava com a primeira-dama, Michelle Obama, no Havaí. Ele participava da cúpula dos países da Apec (Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico).

Ortega-Hernández, que já teve problemas com a lei em vários Estados americanos, se mudou para Washington há apenas algumas semanas, sem informar a família, que o considerava desaparecido desde 31 de outubro.

A Polícia de Arlington (na Virgínia) - perto de Washington - deteve o jovem poucas horas antes dos disparos por motivos desconhecidos e, depois de interrogá-lo, voltaram a colocá-lo em liberdade.

As autoridades não especificaram a nacionalidade de Ortega-Hernández, mas o descreveram como um homem moreno, de origem hispânica, barbado e com diversas tatuagens, dentre elas a palavra "Israel" no pescoço.



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