Este é o tipo de informação que, se confirmada, vai haver muita gente tentando varrê-la pra baixo da bancada do laboratório.
A matéria está para ser publicada na edição de junho da revista Sociology of Religion, mas já há versões dela circulando na mídia.
A pesquisa foi feita com 275 cientistas das 21 universidades mais respeitadas dos Estados Unidos e mostraria a existência de uma parcela significativa de cientistas "ateus espiritualizados", seja lá o que isto signifique.
Vi esta notícia primeiro no The Huffington Post, e também repercutiu no Life's Little Mysteries, de onde foi traduzida por Natasha Romanzoti para o site HypeScience:
A matéria está para ser publicada na edição de junho da revista Sociology of Religion, mas já há versões dela circulando na mídia.
A pesquisa foi feita com 275 cientistas das 21 universidades mais respeitadas dos Estados Unidos e mostraria a existência de uma parcela significativa de cientistas "ateus espiritualizados", seja lá o que isto signifique.
Vi esta notícia primeiro no The Huffington Post, e também repercutiu no Life's Little Mysteries, de onde foi traduzida por Natasha Romanzoti para o site HypeScience:
20% dos cientistas ateus se consideram “espiritualizados”
Se você acha que ciência não combina com religião, não é bem por aí. Pelo menos é o que demonstra uma nova pesquisa, realizada por sociólogos.
Eles entrevistaram 275 cientistas de elite. Um em cada cinco cientistas ateus se descreveram como “espiritualizados”.
Segundo os pesquisadores, esses cientistas ateus espirituais estão buscando um sentido essencial da verdade através da espiritualidade, que é gerada pelo (e consistente com) o trabalho que eles fazem.
De acordo com os sociólogos, muitos dos cientistas veem tanto a ciência quanto a espiritualidade como “missões de sentido” que não invocam a fé. A religião, por outro lado, requer uma crença sem evidência empírica, e é, portanto, incompatível com o exercício da ciência.
Outra diferença entre religião e espiritualidade, de acordo com os cientistas ateus entrevistados, é que o primeiro é um esforço comunal, coletivo, enquanto o último é pessoal.
A pesquisa mostra que há espiritualidade mesmo entre os cientistas mais seculares, e ela permeia tanto o pensamento religioso quanto ateu; não é um ou outro.
Segundo os sociólogos, isso desafia a ideia de que cientistas e outros grupos similares são desprovidos das grandes questões como “por que estamos aqui?” e outras. Eles também têm essas dúvidas humanas básicas, e um desejo de encontrar um significado. Só expressam de outra forma.
Eles entrevistaram 275 cientistas de elite. Um em cada cinco cientistas ateus se descreveram como “espiritualizados”.
Segundo os pesquisadores, esses cientistas ateus espirituais estão buscando um sentido essencial da verdade através da espiritualidade, que é gerada pelo (e consistente com) o trabalho que eles fazem.
De acordo com os sociólogos, muitos dos cientistas veem tanto a ciência quanto a espiritualidade como “missões de sentido” que não invocam a fé. A religião, por outro lado, requer uma crença sem evidência empírica, e é, portanto, incompatível com o exercício da ciência.
Outra diferença entre religião e espiritualidade, de acordo com os cientistas ateus entrevistados, é que o primeiro é um esforço comunal, coletivo, enquanto o último é pessoal.
A pesquisa mostra que há espiritualidade mesmo entre os cientistas mais seculares, e ela permeia tanto o pensamento religioso quanto ateu; não é um ou outro.
Segundo os sociólogos, isso desafia a ideia de que cientistas e outros grupos similares são desprovidos das grandes questões como “por que estamos aqui?” e outras. Eles também têm essas dúvidas humanas básicas, e um desejo de encontrar um significado. Só expressam de outra forma.