Para o bem ou para o mal, a Faculdade de Teologia da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, tem sido uma referência no estudo da Bíblia ao longo dos últimos 800 anos, rivalizando neste (quase milenar) período talvez apenas com sua similar em Cambridge, como manda a tradição competitiva entre as duas mais importantes Universidades britânicas.
Ainda recentemente foi publicada (e divulgada aqui no blog) uma pesquisa de Oxford sobre o fato da fé ser algo inerente à espécie humana.
Agora a Diretoria da instituição está considerando seriamente a proposta de mudar o nome da faculdade de "Teologia" para "Estudos Religiosos", tendo em vista o crescente interesse de seguidores de outras religiões, como o islamismo, budismo, hinduísmo e judaísmo, em terem diplomas que contem com o selo e o prestígio de Oxford.
Desta forma, os escritos sagrados dessas religiões (com exceção daqueles do judaísmo incorporados ao cristianismo) deixariam de ser estudados apenas aleatória e comparativamente com a Bíblia para se transformarem em objetos de pesquisa do mesmo escalão.
A notícia foi dada pelo jornal inglês The Times (disponível apenas para quem tem assinatura digital), e mostra a contínua perda de relevância do cristianismo em terras europeias, seja em função do desinteresse dos cristãos nominais do continente, seja pela inevitável mescla de culturas e religiões provocada pelo fluxo migratório, sobretudo no caso das ex-colônias asiáticas e africanas do extinto Império Britânico (em relação ao Reino Unido) e das antigas potências colonialistas europeias.
De qualquer maneira, os mais pessimistas diriam que é menos ruim virar faculdade de "Estudos Religiosos" do que de "Ateologia"...
Ainda recentemente foi publicada (e divulgada aqui no blog) uma pesquisa de Oxford sobre o fato da fé ser algo inerente à espécie humana.
Agora a Diretoria da instituição está considerando seriamente a proposta de mudar o nome da faculdade de "Teologia" para "Estudos Religiosos", tendo em vista o crescente interesse de seguidores de outras religiões, como o islamismo, budismo, hinduísmo e judaísmo, em terem diplomas que contem com o selo e o prestígio de Oxford.
Desta forma, os escritos sagrados dessas religiões (com exceção daqueles do judaísmo incorporados ao cristianismo) deixariam de ser estudados apenas aleatória e comparativamente com a Bíblia para se transformarem em objetos de pesquisa do mesmo escalão.
A notícia foi dada pelo jornal inglês The Times (disponível apenas para quem tem assinatura digital), e mostra a contínua perda de relevância do cristianismo em terras europeias, seja em função do desinteresse dos cristãos nominais do continente, seja pela inevitável mescla de culturas e religiões provocada pelo fluxo migratório, sobretudo no caso das ex-colônias asiáticas e africanas do extinto Império Britânico (em relação ao Reino Unido) e das antigas potências colonialistas europeias.
De qualquer maneira, os mais pessimistas diriam que é menos ruim virar faculdade de "Estudos Religiosos" do que de "Ateologia"...