Osama Bin Laden foi morto na noite passada, segundo informou o presidente norteamericano Barack Obama, conforme a notícia abaixo do site Terra. Um foto do que seria o cadáver de Bin Laden já começou a circular, embora tenha sido desautorizada por já estar circulando na internet há um bom tempo, e se noticia também que seu corpo teria sido atirado ao mar. Confira:
"A justiça foi feita",
diz Obama ao anunciar
morte de Bin Laden
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um pronunciamento na noite de domingo (madrugada desta segunda-feira no Brasil) em que confirmou a morte do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden. Ele disse que "a justiça foi feita", ao anunciar que as forças americanas mataram o terrorista em uma operação ocorrida em uma mansão, localizada na cidade de Abbottabad, perto de Islamabad, capital do Paquistão. "Foi um trabalho muito duro, muitas famílias tiveram que pagar um preço alto, mas esta noite elas viram o resultado", disse. "Matar Osama bin Laden passou a ser nosso passo número um e, depois de anos de trabalho, conseguimos".
Obama disse que, antes de agir, comunicou o presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, que Bin Laden havia sido localizado em um complexo e que os EUA iriam agir. "Ligamos para o presidente paquistanês para deixar claro que não estávamos declarando guerra ao governo", disse. "Os EUA não estão nem nunca estarão contra o Islã, mas contra a Al-Qaeda e seus líderes", afirmou. O presidente americano disse também que a operação esteve sob o seu comando. "Hoje, sob a minha direção, os militares lançaram operação contra esse complexo", disse, enfatizando que todo cuidado foi tomado para se evitar a morte de civis. "Esses homens mataram Osama bin Laden", declarou.
Obama disse que Bin Laden foi um símbolo da Al-Qaeda e que sua morte marca o primeiro e maior passo para a derrota do grupo terrorista. Ele afirmou que os EUA permanecerão vigilantes interna e externamente contra possíveis ataques que possam ocorrer por conta da morte anunciada e conclamou os americanos a "voltar ao sentimento de união que prevaleceu depois dos ataques" de 11 de setembro de 2001. Ao finalizar, Obama disse que valeram os esforços para tornar o mundo melhor e que os EUA vão sempre defender a justiça e a liberdade para todos.
Obama iniciou seu pronunciamento à nação às 23h30 (horário local). Cerca de 30 minutos mais cedo, havia começado a circular em canais de notícias norte-americanos, como CNN, CBS e NBC, a informação de que Osama bin Laden havia sido morto numa ação no Paquistão, nas proximidades das capital Islamabad. O corpo, segundo informavam as emissoras, teria sido identificado e estaria sob posse das forças norte-americanas atuantes na região.
A morte de Bin Laden representa, até agora, o ápice da chamada "guerra contra o terror", iniciada em 2001, depois que a Al-Qaeda, sob seu comando, coordenou os ataques ao World Trade Center. A queda das Torres Gêmeas, somada às aproximadamente três mil mortes envolvidas, pôs os Estados Unidos, então governados pelo presidente George W. Bush, numa campanha de exermínio do terror. O resultado imediato foi a invasão do Afeganistão, ainda em 2001, país em que as tropas americanas permanecem até hoje.
Obama disse que, antes de agir, comunicou o presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, que Bin Laden havia sido localizado em um complexo e que os EUA iriam agir. "Ligamos para o presidente paquistanês para deixar claro que não estávamos declarando guerra ao governo", disse. "Os EUA não estão nem nunca estarão contra o Islã, mas contra a Al-Qaeda e seus líderes", afirmou. O presidente americano disse também que a operação esteve sob o seu comando. "Hoje, sob a minha direção, os militares lançaram operação contra esse complexo", disse, enfatizando que todo cuidado foi tomado para se evitar a morte de civis. "Esses homens mataram Osama bin Laden", declarou.
Obama disse que Bin Laden foi um símbolo da Al-Qaeda e que sua morte marca o primeiro e maior passo para a derrota do grupo terrorista. Ele afirmou que os EUA permanecerão vigilantes interna e externamente contra possíveis ataques que possam ocorrer por conta da morte anunciada e conclamou os americanos a "voltar ao sentimento de união que prevaleceu depois dos ataques" de 11 de setembro de 2001. Ao finalizar, Obama disse que valeram os esforços para tornar o mundo melhor e que os EUA vão sempre defender a justiça e a liberdade para todos.
Obama iniciou seu pronunciamento à nação às 23h30 (horário local). Cerca de 30 minutos mais cedo, havia começado a circular em canais de notícias norte-americanos, como CNN, CBS e NBC, a informação de que Osama bin Laden havia sido morto numa ação no Paquistão, nas proximidades das capital Islamabad. O corpo, segundo informavam as emissoras, teria sido identificado e estaria sob posse das forças norte-americanas atuantes na região.
A morte de Bin Laden representa, até agora, o ápice da chamada "guerra contra o terror", iniciada em 2001, depois que a Al-Qaeda, sob seu comando, coordenou os ataques ao World Trade Center. A queda das Torres Gêmeas, somada às aproximadamente três mil mortes envolvidas, pôs os Estados Unidos, então governados pelo presidente George W. Bush, numa campanha de exermínio do terror. O resultado imediato foi a invasão do Afeganistão, ainda em 2001, país em que as tropas americanas permanecem até hoje.
Abaixo, o vídeo do pronunciamento de Barack Obama:
Abaixo, o vídeo do esconderijo de Bin Laden em Abbottabad, filmado hoje pelo seu vizinho, o consultor de informática paquistanês Sohaib Athar, que - sem saber - tuitou em tempo real a operação desencadeada pelas forças norteamericanas, através do seu twitter Really Virtual, e se tornou uma celebridade mundial instantânea:
Há algo curioso, entretanto. No último dia 26 de abril, segundo indica a data do post, o site Defence Talk informava que a organização terrorista Al Qaeda prometia uma catástrofe nuclear ("a nuclear hellstorm") se o seu líder Bin Laden fosse preso ou morto. Esta retaliação dos asseclas de Osama teria sido revelada em (mais) um vazamento do Wikileaks, reproduzindo declarações de um dos cabeças da Al Qaeda, Khalid Sheikh Mohammed durante interrogatórios na base militar de Guantanamo, em Cuba, apontando ainda vários outros possíveis alvos de operações do terror. Haveria, segundo ele, uma bomba nuclear escondida em algum lugar da Europa, prestes a ser detonada em reação a qualquer iniciativa contra Bin Laden. Espera-se, obviamente, que tudo tenha ficado apenas na bravata de um prisioneiro impotente diante de seus guardas, mas não deixa de ser estranho que esta notícia tenha sido vazada apenas alguns dias antes da morte de Osama Bin Laden.