O Clóvis Rossi já teve dias melhores, assim como o jornal que ele representa. Na sua coluna fixa da pág. A-2 da Folha de S. Paulo de hoje, sob o título "Memórias e Vergonhas" (acesso para quem tem UOL), ele fala da vergonha ("vergüenza ajena", segundo seu espanhol castiço) que ele sente pelo Brasil ser um país em que a dengue mata tanta gente numa cidade como o Rio de Janeiro, em pleno século XXI. Até aí, nada a opor ao Clóvis Rossi, eu também sinto vergonha, mas daí a ter um complexo de vira-lata vai uma longa distância. Será que se o Clóvis Rossi fosse norte-americano ele sentiria vergonha pelo caos que foi o aftermath de New Orleans por ocasião do furacão Katrina em 2005? Ou sentiria vergonha pelos 4.000 soldados estadunidenses e pelas dezenas de milhares de iraquianos que morreram por conta da aventura petroleira do Mr. Bush? Pois eu também sinto vergonha pelo Clóvis Rossi estar com uma visão assim tão Vila Olímpia dos fatos, espezinhando o que é terceiro-mundista e ignorando os terceiro-mundismos alheios.
quarta-feira, 26 de março de 2008
Um comentário:
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CARO AMIGO, COMCORDO COM SUA VISÃO. ACHO QUE TEMOS QUE AMAR O NOSSO PAIS INDEPENDENTE DE HAVER COISAS RUINS. " A CRITICA SE NAO FOR UM FORMA DE AJUDAR O PROXIMO E ACABAR COM O ERRO, NAO E BEM -VINDA.
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