Reparei que muita gente chega até este texto pesquisando - no Google - localização e valor dos pedágios na Castello Branco e na Raposo Tavares. Para acessar uma tabela atualizada, clique aqui para acessar outro texto que eu preparei para este blog, com mais informações.
No Forum Atos, meu amigo Fabris comentou que, embora não fosse favorável à cobrança de pedágios, hoje ele sente que são importantes, dada a situação das estradas no país (ver íntegra aqui).
Foi bom ele ter dito isso porque eu me havia esquecido de esclarecer a minha opinião sobre pedágios.
Eu nunca fui contra pedágios, acho que é um instrumento legítimo de conservação das rodovias, bem como de controle de tráfego, como hoje estão planejando fazer para um futuro não muito distante nas marginais do Tietê e do Pinheiros, para desafogar o trânsito em São Paulo, embora eu ache que neste caso a medida deva ser emergencial e provisória, e não permanente.
Entretanto, vivemos no país em que o provisório se torna permanente. Um exemplo clássico: a BR-153 (a Transbrasiliana) cruza com a SP-270 (Raposo Tavares) ali em Ourinhos, na fronteira com o Paraná, e desde que eu me dou por gente, ou seja, há uns 40 anos, tem lá um "desvio provisório", pois nunca ninguém foi capaz de fazer um viaduto ou uma simples rotatória que organizasse o tráfego.
A coitada da placa "Desvio Provisório" sucumbiu ao tempo, não agüentou ficar 30 anos exposta aos elementos, foi desbotando, minguando, enferrujando, até alguém ter pena dela e dar-lhe o descanso final.
Até houve algumas obras mínimas durante essas décadas todas, mas eu fico imaginando o quanto de dinheiro público se desperdiçou ali sem que ninguém realmente investigasse.
Eu só acho que os pedágios devem ter um preço justo.
Eu só acho que os pedágios devem ter um preço justo.
É um absurdo pagar 50 reais só de pedágio para ir de São Paulo a São José do Rio Preto (sem contar a volta), por exemplo.
Não se tem, ainda, a opção de pegar uma estrada menos conservada, sem pedágios ou com pedágio mais barato, que permita chegar até lá.
As estradas vicinais, que, de acordo com o programa tucano de privatização das estradas paulistas, deveriam ser sustentadas pelo alto valor dos pedágios, estão em péssimas condições, embora existam empresas terceirizadas pelo DER-SP, que recebem altos valores mensalmente para supostamente conservá-las, mas ninguém fiscaliza esta situação também.
Para quem quer se livrar dos pedágios da Castello Branco, por exemplo, existe a possibilidade de ir pela Raposo Tavares, mas o trecho entre Ourinhos e Piraju está abandonado, embora dê pra passar.
Agora o Serra vai privatizar também este trecho da Raposo Tavares, mas pelo menos eu acho que vai ser em valores mais baixos do aqueles praticados pelas outras concessionárias.
O que mais me incomoda, na verdade, é esta mania de todos os governos brasileiros, sejam eles de que partido forem, transferirem para o cidadão o ônus que é deles, pelos impostos que nós pagamos regiamente todo santo dia.
Tem problema de conservação de estrada? Transfira-o para o cidadão.
Falta transporte público decente em SP? O cidadão que se vire.
Aumentou o índice de roubos de veículos? Obrigue o cidadão a pagar mais por um GPS de fábrica.
As mulheres são as maiores vítimas desses roubos? Obrigue-as a blindar os seus carros.
Eu vou relembrar aqui que, quando o Mário Covas era vivo, na inauguração das marginais pedagiadas entre Alphaville e o Cebolão (passando por Osasco), ele soltou uma de suas pérolas, dizendo que "quem paga pedágio é rico", omitindo o fato de que a maior parte da produção agrícola e industrial do Estado (senão toda), além dos serviços, passa pelo sistema viário pedagiado, e quem paga os valores adicionados é o consumidor final, seja ele rico ou pobre.
Depois dessa bobagem demagógica dita pelo Covas, nunca mais o levei a sério.
Enfim, de pedágio em pedágio, de blindagem em blindagem, vamos pagando uma série de "impostos" informais justamente pela incompetência dos governantes em prestar-nos serviços com o mínimo de qualidade.
É por isso que eu continuo gritando, esperneando, xingando, fazendo o meu barulho, porque eu acho que as posições estão invertidas: os governantes é que são responsáveis por tudo isso, e aos cidadãos cabe criticá-los, questioná-los e, principalmente, demiti-los pelo voto sempre que não se encarregarem das suas funções.
O problema, me parece, é que pouca gente sabe que tem (ou quer exercer) esse direito de exigir e de mudar, e vamos nos conformando com esse jogo de empurra (pra nós). É... acho que cheguei a conclusão de que provisórios somos nós...
será que agora sai este desvio??
ResponderExcluirps. lembre de gritar também por uma certa ponte férrea que tem na raposo tavares no municipio de mairinque... só passa um carro por vez... mas, infelizmente já tentaram passar dois ao mesmo tempo...
saudações
Notícias
Obras
Trevo BR-153 X SP-270: Ministro dos Transportes autoriza contratação do projeto executivo para acabar com “trevo da morte”
Prefeito Toshio Misato, acompanhado do Deputado Federal Milton Monti, em audiência com Ministro Alfredo Pereira do Nascimento
Preocupado em finalizar a ‘novela’ que se arrasta há anos sobre a conclusão do trevo que abrange as Rodovias SP-270 (Raposo Tavares) com a BR-153 (Transbrasiliana), o Prefeito Toshio Misato esteve em Brasília nesta 4ª feira, 02, em audiência com o Ministro dos Transportes, Alfredo Pereira do Nascimento que autorizou a contratação do Projeto Executivo para a retomada dessa obra. O encontro foi agendado pelo Vice-Líder do Governo, o Deputado Federal Milton Monti (PR), que sensível aos problemas da cidade, foi fundamental interlocutor dos pleitos da Prefeitura de Ourinhos e pelo seu prestígio junto ao Ministro dos Transportes, foi o intermediador desta audiência.
Toshio explicou ao Ministro Nascimento a premente necessidade da conclusão da obra do trevo entre as Rodovias BR-153 e a SP-270 para garantir a segurança aos milhares de usuários que utilizam estas vias diariamente, além deste trecho ser essencial para o desenvolvimento da economia do Oeste do Estado de São Paulo e, conseqüentemente, de todo o Sudoeste brasileiro por seu posicionamento geográfico. O Prefeito também informou ao Ministro que este local já recebeu o nome de “Trevo da Morte”, devido ao grande número de acidentes fatais ocorrido nos últimos anos.
Durante a audiência, o Ministro Nascimento despachou para o Diretor Geral do DNIT, Mauro Barbosa da Silva, autorizando a contratação do Projeto Executivo para a retomada das obras do trevo entre as Rodovias BR-153 e SP-270. “Este, é o primeiro passo concreto para o início efetivo das obras do trevo” disse Toshio. Segundo ele o trabalho do deputado Milton Monti foi decisivo. “O deputado Milton Monti sempre esteve ao lado da população ourinhense nos pleitos mais importantes. Ele se empenhou para marcar a audiência e foi, pessoalmente, levar ao Diretor do DNIT, o despacho do Ministro”.
Esta reivindicação não é apenas dos munícipes de Ourinhos, mas também de toda a região e usuários da rodovia. No mês de novembro do ano passado, o Sr. José Carlos Daltozo da cidade de Martinópolis/SP, enviou um e-mail ao DNIT reivindicando a obra, contando inclusive que o trevo provocou a morte de uma jovem de sua cidade, fruto de um acidente ocorrido no local quando transitava pelo trecho.
Contorno Ferroviário: obra foi incluída no Orçamento de 2008
Ainda durante a audiência, o Prefeito Toshio Misato agradeceu ao Ministro Nascimento pela destinação dos recursos através do convênio firmado entre o Ministério dos Transportes / DNIT com a Prefeitura de Ourinhos para a viabilização do Projeto Executivo do Contorno Ferroviário que neste mês de maio já se encontra na fase final de licitação para a empresa vencedora iniciar os projetos.
Toshio contando com o apoio do Deputado Milton Monti obteve outro importante apoio do Ministro Nascimento: a autorização para o DNIT incluir na programação do Orçamento de 2008 as obras do Contorno Ferroviário de Ourinhos. Este é outro importante passo para a concretização da liberação dos recursos necessários para o início dos trabalhos.
O pleito do Contorno Ferroviário teve início na gestão de Toshio e contou com importantes parceiros como o apoio recebido pela Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo através do então presidente, o falecido Paulo Lucânia e o Presidente do Sindicato dos Comerciários de Ourinhos, Aparecido de Jesus Bruzarosco que intermediaram os contatos com o Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva que prontamente solicitou ao Ministro dos Transportes agilidade nos trâmites do processo. Vale também ressaltar a crucial intermediação por meio do pleito do Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Federal Arlindo Chinaglia (PT) solicitado pelo seu Assessor Regional em Ourinhos, Antônio Amaral Júnior (Toninho do PT).
O Projeto do Desvio Ferroviário prevê 16,6 km de extensão de contorno à cidade. Como está hoje, a ferrovia que corta Ourinhos representa um risco à população ourinhense, isto porque cerca de um milhão de litros de combustíveis passam diariamente pelas áreas centrais do município, colocando em risco residências e comércios próximos à linha férrea. Freqüentemente o Corpo de Bombeiros recebe chamados para conter focos de incêndio nas proximidades da linha férrea que corta a cidade, assim como ocorreu recentemente no terreno do Pátio de Manobras, onde atearam fogo ao mato provocando grande susto na população e correria para os bombeiros. Felizmente, eles controlaram as chamas antes que se alastrassem e atingissem os vagões de combustíveis que ficam no local impedindo uma possível tragédia.
Com a transposição dos trilhos, a área urbana estará livre de eventuais riscos e de possíveis acidentes, com automóveis e pedestres, decorrentes das manobras dos trens devido ao Pátio de Manobras estar localizado no centro do município.
Publicado em:
Sábado, 05 de Maio de 2007
Categoria:
Obras
Fotos
Trevo BR-153 X SP-270Prefeito Toshio Misato, acompanhado do Deputado Federal Milton Monti, em audiência com Ministro Alfredo Pereira do Nascimento
Detalhes
http://www.ourinhos.sp.gov.br/noticias/imprimir.asp?id=1146