sábado, 3 de dezembro de 2011

Mais uma pesquisa comprova que bebês têm instinto moral

O tema "instinto moral" é recorrente aqui no blog, e recentemente comentamos uma pesquisa científica da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, que falava da existência do instinto moral em bebês, para desespero das hostes ateístas, que o negam veementemente. Afinal, do ponto de vista teológico, não deixa de ser uma forte evidência a favor do dogma do pecado original. Agora vem do Canadá mais uma comprovação que, seguindo a mesma linha, constatou que desde a mais tenra idade, os seres humanos já entendem, de alguma forma, que o crime merece punição, tese que deve desesperar os políticos, juristas e legisladores brasileiros, tão afeitos à impunidade. As conclusões são de pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica, conforme noticia o LiveScience, em matéria traduzida por Stephanie D'Ornelas e publicada no HypeScience:

Até bebês entendem que crimes merecem punição

Tudo bem se você for contar uma história para um bebê que não envolva um final com todos os personagens felizes para sempre. Se os vilões se derem mal, os bebês certamente ficarão satisfeitos com isso.

Isso é o que sugere um novo estudo, que diz que até mesmo crianças a partir de oito meses de idade querem ver os malfeitores punidos. Em contraste, os bebês mais novos preferem ver as pessoas sendo gentis umas com as outras – mesmo que a bondade seja para uma pessoa que mereceria um belo castigo.

“Este estudo ajuda a responder questões que têm intrigado psicólogos evolucionistas há décadas”, afirmou Kiley Hamlin, psicólogo na Universidade da Colúmbia Britânica. “As conclusões sugerem que, já a partir de oito meses, nós observamos as pessoas que poderiam nos colocar em perigo”.

No estudo, foram dramatizadas cenas com fantoches que mostravam diferentes comportamentos, e os bebês deviam escolher seus bonecos preferidos. As crianças com menos de oito meses preferiam os personagens bonzinhos. Já os mais velhos foram mais exigentes: tendiam a escolher o personagem que castigava um malfeitor a um que praticava uma boa ação para um personagem de pouca visibilidade na história.

Esses resultados revelam que os bebês desenvolvem um senso de justiça entre cinco e oito meses de idade. Embora este senso de justiça possa ser aprendido, a idade precoce em que ele se desenvolve sugere que o desejo de punição pode ser algo parcialmente inato.



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