(1949 - 2011)
Conforme já havíamos divulgado aqui no blog no último mês de março, o conhecido militante ateu britânico (radicado nos Estados Unidos) Christopher Hitchens sofria de câncer no esôfago bastante agressivo, pelo que vinha fazendo tratamentos experimentais inclusive com o auxílio de seu oponente (apenas nos debates) cristão Francis S. Collins (leia a história clicando aqui), mas infelizmente não foi possível dar-lhe uma sobrevida um tanto quanto mais longa e digna, pelo que Hitchens veio a falecer em Houston, no Texas, na noite passada, em decorrência de uma pneumonia relacionada ao seu sofrível estado clínico.
Apesar de Hitchens ser um militante ateu que já esteve envolvido em várias polêmicas registradas aqui no blog (clique aqui para lê-las), não sentimos nenhum tipo de alegria ou mórbida vingança na sua morte, pelo contrário, lamentamos profundamente.
As palavras do cristão John Donne (1572-1631) expressam essa sensação estranha de perda de um ser humano como ninguém conseguiu colocar no papel até hoje:
Apesar de Hitchens ser um militante ateu que já esteve envolvido em várias polêmicas registradas aqui no blog (clique aqui para lê-las), não sentimos nenhum tipo de alegria ou mórbida vingança na sua morte, pelo contrário, lamentamos profundamente.
As palavras do cristão John Donne (1572-1631) expressam essa sensação estranha de perda de um ser humano como ninguém conseguiu colocar no papel até hoje:
“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.
Uma grande perda, evidentemente.
ResponderExcluirMas era um fundamentalista, aceitem ou não.
Morreu no mesmo ano em que morreu o Bin-Laden, talvez o seu melhor oponente do outro lado...