O faraó Quéops (ou Khufu, em egípcio antigo), que reinou por volta do ano 2580 a.C. a 2550 a.C., e que empresta seu nome à maior das famosas pirâmides de Gizé, começa a ter alguns fatos novos revelados sobre o seu governo, 4.500 anos depois.
É que um grupo de arqueólogos franceses e egípcios, liderado por Pierre Tallet, encontrou um porto localizado em Wadi El Jerf, na costa do Mar Vermelho, cerca de 190 km ao sul da cidade de Suez.
Trata-se, portanto, do porto mais antigo já descoberto, acompanhado de outro achado sensacional: os mais antigos papiros de que se tem notícia.
Quarenta papiros, datados do ano 27 do faraó Quéops, foram encontrados em cerca de 30 cavernas que funcionavam como residência dos trabalhadores do porto, em razoável estado de conservação, considerado os 45 séculos que ficaram guardados.
As rochas que fechavam a entrada das cavernas tinham, ainda, o selo real do faraó Quéops marcado em tinta vermelha.
A notícia surpreendente traz esperança de que ainda haja muita coisa a ser revelada (e desenterrada) sobre a história da primeira "civilização" humana digna deste nome (e uma das mais belas e misteriosas).
A fonte da notícia é o blog Luxor Times.