Muitas mortes estranhas aconteceram num hospital psiquiátrico infantil na Holanda nos anos 1950. O caso macabro, que envolve pedofilia e abuso de excepcionais, foi reaberto pelas autoridades locais, segundo informa o Terra:
Comitê investiga mortes de menores em hospital católico em 1950
Uma comissão holandesa que investiga abusos sexuais de padres católicos descobriu um número surpreendentemente alto de mortes de menores em um hospital dirigido pela igreja no início dos anos 1950, disse o promotor público.
Um comunicado do gabinete do promotor divulgado na terça-feira relatava "um número consideravelmente alto de mortes... de menores" no hospital psiquiátrico do que em outros anos, mas não entrou em detalhes.
A emissora de televisão NOS divulgou que a comissão descobriu registros de 34 mortes entre 1952 e 1954.
A comissão independente, que já relatou cerca de 2.000 relatos de abusos sexuais de menores pelo clérigo católico holandês desde 1945, soube em maio sobre as mortes no hospital psiquiátrico Saint Joseph, na cidade de Heel, no sudeste do país.
As mortes eram conhecidas da diocese católica local em Roermond e também de inspetores trabalhistas, além de uma agência católica de proteção à criança e provavelmente um inspetor de saúde pública no final dos anos 1950, dizia o comunicado.
A diocese de Roermond divulgou um comunicado elogiando a decisão da comissão - liderada pelo ex-ministro da Educação Wim Deetman, um protestante - de relatar as mortes ao gabinete do promotor após tê-las descoberto nos arquivos.
A diocese acrescentou que não iria fornecer nenhum detalhe ao público.
Não ficou claro se as mortes estavam diretamente relacionados à crise de abuso sexual que atingiu a Igreja católica na Irlanda, Holanda e outros países europeus nos últimos anos.
Um comunicado do gabinete do promotor divulgado na terça-feira relatava "um número consideravelmente alto de mortes... de menores" no hospital psiquiátrico do que em outros anos, mas não entrou em detalhes.
A emissora de televisão NOS divulgou que a comissão descobriu registros de 34 mortes entre 1952 e 1954.
A comissão independente, que já relatou cerca de 2.000 relatos de abusos sexuais de menores pelo clérigo católico holandês desde 1945, soube em maio sobre as mortes no hospital psiquiátrico Saint Joseph, na cidade de Heel, no sudeste do país.
As mortes eram conhecidas da diocese católica local em Roermond e também de inspetores trabalhistas, além de uma agência católica de proteção à criança e provavelmente um inspetor de saúde pública no final dos anos 1950, dizia o comunicado.
A diocese de Roermond divulgou um comunicado elogiando a decisão da comissão - liderada pelo ex-ministro da Educação Wim Deetman, um protestante - de relatar as mortes ao gabinete do promotor após tê-las descoberto nos arquivos.
A diocese acrescentou que não iria fornecer nenhum detalhe ao público.
Não ficou claro se as mortes estavam diretamente relacionados à crise de abuso sexual que atingiu a Igreja católica na Irlanda, Holanda e outros países europeus nos últimos anos.