Restrição a religiões cresce na maioria dos países, diz estudo
Quase um terço da população mundial vive em países onde está ficando mais difícil praticar religião livremente, afirmou nesta terça-feira um grupo privado de pesquisas dos Estados Unidos.
O Fórum sobre Religião e Vida Pública do Pew Research Center informou que restrições governamentais e hostilidade pública envolvendo religião aumentaram em alguns dos países mais populosos entre meados de 2006 e meados de 2009, a época em que a pesquisa foi feita.
"Durante o período de três anos coberto pelo estudo, a extensão dos abusos e violência relacionados à religião cresceu em maior número de lugares do que o daqueles em que decresceu", diz o relatório "Crescentes Restrições à Religião".
Nesses anos, somente cerca de 1 por cento da população mundial vivia em países onde houve maior tolerância religiosa, assinala o texto.
O estudo feito pelo Pew Center em 198 países constatou que aqueles considerados restritivos ou hostis no relatório anterior tiveram o quadro piorado enquanto o oposto foi verificado naqueles com mais tolerância religiosa.
Um aumento substancial da hostilidade pública em relação a grupos religiosos foi observado na China, Nigéria, Tailândia, Vietnã e Grã-Bretanha, enquanto as restrições governamentais cresceram significativamente no Egito e na França.
O Pew Center examinou leis ou outras políticas governamentais destinadas a banir determinadas crenças, limitar a prática, dar preferência a uma religião específica ou proibir conversões.
Para quantificar a hostilidade, o estudo analisou violência sectária, pressões sobre vestimentas religiosas e outros tipos de intimidação.
Os países mais restritivos ou hostis em relação a certas religiões incluem Índia, Paquistão, Indonésia, Egito, Irã, China, Mianmar, Rússia, Turquia, Vietnã, Nigéria e Bangladesh - embora na maioria dessas nações não tenham ocorrido alterações nos três anos.
Entre meados de 2008 e 2009, pessoas foram mortas, detidas, presas, torturadas, desalojadas de suas casas ou tiveram propriedade destruída por governos por motivos religiosos em 101 países. No período anterior eram 91 países, de acordo com o relatório.
Na época estudada, esse tipo de violência aumentou em mais nações do que declinou.
Ataques de multidões motivados por religião ocorreram em 52 países no ano do estudo encerrado em meados de 2009, enquanto no período prévio foram 38.
Ódio ou preconceito religioso resultaram em violência por parte de grupos de cidadãos em 142 países, quase três quartos dos 198 incluídos na pesquisa e número quase semelhante ao verificado até meados de 2008.
Cristãos e muçulmanos, os dois maiores grupos religiosos do mundo, sofreram perseguição na maioria dos países.
Fiéis de outras religiões também foram importunados. Os judeus, que perfazem menos de 1 por cento da população mundial, foram alvo de restrições ou hostilidade em 75 países.
O Fórum sobre Religião e Vida Pública do Pew Research Center informou que restrições governamentais e hostilidade pública envolvendo religião aumentaram em alguns dos países mais populosos entre meados de 2006 e meados de 2009, a época em que a pesquisa foi feita.
"Durante o período de três anos coberto pelo estudo, a extensão dos abusos e violência relacionados à religião cresceu em maior número de lugares do que o daqueles em que decresceu", diz o relatório "Crescentes Restrições à Religião".
Nesses anos, somente cerca de 1 por cento da população mundial vivia em países onde houve maior tolerância religiosa, assinala o texto.
O estudo feito pelo Pew Center em 198 países constatou que aqueles considerados restritivos ou hostis no relatório anterior tiveram o quadro piorado enquanto o oposto foi verificado naqueles com mais tolerância religiosa.
Um aumento substancial da hostilidade pública em relação a grupos religiosos foi observado na China, Nigéria, Tailândia, Vietnã e Grã-Bretanha, enquanto as restrições governamentais cresceram significativamente no Egito e na França.
O Pew Center examinou leis ou outras políticas governamentais destinadas a banir determinadas crenças, limitar a prática, dar preferência a uma religião específica ou proibir conversões.
Para quantificar a hostilidade, o estudo analisou violência sectária, pressões sobre vestimentas religiosas e outros tipos de intimidação.
Os países mais restritivos ou hostis em relação a certas religiões incluem Índia, Paquistão, Indonésia, Egito, Irã, China, Mianmar, Rússia, Turquia, Vietnã, Nigéria e Bangladesh - embora na maioria dessas nações não tenham ocorrido alterações nos três anos.
Entre meados de 2008 e 2009, pessoas foram mortas, detidas, presas, torturadas, desalojadas de suas casas ou tiveram propriedade destruída por governos por motivos religiosos em 101 países. No período anterior eram 91 países, de acordo com o relatório.
Na época estudada, esse tipo de violência aumentou em mais nações do que declinou.
Ataques de multidões motivados por religião ocorreram em 52 países no ano do estudo encerrado em meados de 2009, enquanto no período prévio foram 38.
Ódio ou preconceito religioso resultaram em violência por parte de grupos de cidadãos em 142 países, quase três quartos dos 198 incluídos na pesquisa e número quase semelhante ao verificado até meados de 2008.
Cristãos e muçulmanos, os dois maiores grupos religiosos do mundo, sofreram perseguição na maioria dos países.
Fiéis de outras religiões também foram importunados. Os judeus, que perfazem menos de 1 por cento da população mundial, foram alvo de restrições ou hostilidade em 75 países.